Técnicos esclarecem sobre Operação Consorciada Linha Verde
Os vereadores integrantes das comissões de Economia, Finanças e Fiscalização, de Legislação, Justiça e Redação e de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara de Curitiba estiveram reunidos na manhã desta terça-feira (29), na presidência da Casa, para discutir a Operação Urbana Consorciada Linha Verde, que estabelece as diretrizes urbanísticas para a área de influência da atual Linha Verde. O encontro foi aberto pelo presidente em exercício da Casa, vereador Sabino Picolo (DEM). A secretária de Urbanismo da prefeitura, Suely Hass; o superintendente de projetos da Secretaria de Urbanismo, Roberto Marangon; o administrador da regional Matriz, Luiz Hayakawa; o engenheiro Eduardo Rottman; a arquiteta e urbanista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Heloísa Penteado Proença, e o advogado Carlos Eduardo Steiner (Fipe) sanaram dúvidas dos parlamentares sobre o trajeto, que vai desde a Cidade Industrial, região Sul, até o bairro Atuba, região Norte.
“Hoje, vamos ampliar informações sobre um projeto de suma importância que vai mudar o perfil urbano da antiga BR-116 e será um avanço para a cidade pelos próximos 30 anos”, disse o líder do prefeito na Casa, vereador João do Suco (PSDB), ao saudar os presentes.
O presidente da Comissão de Legislação, vereador Jair Cézar, comentou o relatório elaborado pela vereadora Professora Josete (PT), destacando a necessidade de um estudo prévio de impacto da vizinhança. Os técnicos da Fipe explicaram que a prefeitura de Curitiba já tinha contratado um estudo de proteção à população, atendendo o artigo 27 da lei que prevê a necessidade de licença ambiental, que é concedida mediante a apresentação e aprovação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA).
Suely Hass lembrou que o EIA é muito mais abrangente. Já Heloísa Proença afirmou que a Fipe está fazendo um estudo sobre a projeção da população no local, a receita pública e quais as atividades que deverão ser incrementadas na área. A arquiteta ressaltou que a “população não pode ser excluída e deve ser realocada dentro do próprio perímetro.
O presidente da Comissão de Economia, vereador Paulo Frote (PSDB), falou da necessidade de se manter uma boa infraestrutura do local, já que a área abriga atualmente 82 mil habitantes e terá um grande adensamento populacional.
Mobilidade
Para o presidente da Comissão de Urbanismo, vereador Jonny Stica (PT), a cidade começa a se reinventar. Disse que sua preocupação é com o trânsito, que já é muito lento no local. O parlamentar questionou quais as medidas que serão tomadas para melhorar a mobilidade, já que a área abriga atualmente 4% da população e a previsão é de que chegará a 12%.
Já o vereador Algaci Tulio (PMDB) questionou sobre a altura das edificações. Tulio argumentou que tanto o aeroporto do Bacacheri como o Afonso Pena estão próximos à Linha Verde. Foi explicado que um estudo já tinha sido elaborado e que a altura máxima das construções deveria ser entre 18 e 20 andares.
Cepacs
O advogado Carlos Eduardo Steiner explicou os Cepacs são títulos da Operação Urbana Linha Verde lastreados no potencial de 4,47 milhões de metros quadrados de área adicional de construção no eixo urbano que liga Curitiba de Norte a Sul. O jurista afirmou que a operação urbana tem que ser gerenciada pela Câmara de Valores Mobiliários (CVM) e que os recursos ficam em conta específica. “É como se o dinheiro fosse carimbado. Portanto, só poder ser usado na própria obra”.
“Hoje, vamos ampliar informações sobre um projeto de suma importância que vai mudar o perfil urbano da antiga BR-116 e será um avanço para a cidade pelos próximos 30 anos”, disse o líder do prefeito na Casa, vereador João do Suco (PSDB), ao saudar os presentes.
O presidente da Comissão de Legislação, vereador Jair Cézar, comentou o relatório elaborado pela vereadora Professora Josete (PT), destacando a necessidade de um estudo prévio de impacto da vizinhança. Os técnicos da Fipe explicaram que a prefeitura de Curitiba já tinha contratado um estudo de proteção à população, atendendo o artigo 27 da lei que prevê a necessidade de licença ambiental, que é concedida mediante a apresentação e aprovação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA).
Suely Hass lembrou que o EIA é muito mais abrangente. Já Heloísa Proença afirmou que a Fipe está fazendo um estudo sobre a projeção da população no local, a receita pública e quais as atividades que deverão ser incrementadas na área. A arquiteta ressaltou que a “população não pode ser excluída e deve ser realocada dentro do próprio perímetro.
O presidente da Comissão de Economia, vereador Paulo Frote (PSDB), falou da necessidade de se manter uma boa infraestrutura do local, já que a área abriga atualmente 82 mil habitantes e terá um grande adensamento populacional.
Mobilidade
Para o presidente da Comissão de Urbanismo, vereador Jonny Stica (PT), a cidade começa a se reinventar. Disse que sua preocupação é com o trânsito, que já é muito lento no local. O parlamentar questionou quais as medidas que serão tomadas para melhorar a mobilidade, já que a área abriga atualmente 4% da população e a previsão é de que chegará a 12%.
Já o vereador Algaci Tulio (PMDB) questionou sobre a altura das edificações. Tulio argumentou que tanto o aeroporto do Bacacheri como o Afonso Pena estão próximos à Linha Verde. Foi explicado que um estudo já tinha sido elaborado e que a altura máxima das construções deveria ser entre 18 e 20 andares.
Cepacs
O advogado Carlos Eduardo Steiner explicou os Cepacs são títulos da Operação Urbana Linha Verde lastreados no potencial de 4,47 milhões de metros quadrados de área adicional de construção no eixo urbano que liga Curitiba de Norte a Sul. O jurista afirmou que a operação urbana tem que ser gerenciada pela Câmara de Valores Mobiliários (CVM) e que os recursos ficam em conta específica. “É como se o dinheiro fosse carimbado. Portanto, só poder ser usado na própria obra”.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba