Taxistas são atendidos pelo governo federal

por Assessoria Comunicação publicado 03/08/2005 16h30, última modificação 27/05/2021 11h04
A redução de três para dois anos como  exigência  para troca  dos  táxis que circulam no perímetro urbano das cidades brasileiras agradou a categoria em Curitiba, segundo o vereador Jairo Marcelino (PDT), que atua em defesa dos taxistas na Câmara Municipal há  vários mandatos.  
A reivindicação atendida pelo governo federal contemplou um antigo anseio dos profissionais, principalmente porque  mantém a isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).     Para o terceiro secretário da Casa, “a vitória maior é dos usuários, que terão qualidade e segurança na contratação dos serviços dos taxistas”.
Com a troca dos veículos a cada dois anos, os passageiros terão tranqüilidade no transporte. A medida vinha sendo estudada pelo governo federal  há algum tempo e, de acordo com Marcelino,  “contemplou o esforço dos taxistas em manter a qualidade do serviço em Curitiba, que é considerada uma das melhores do País nesta prestação de serviços à população”. O parlamentar destaca, ainda,  que “é somente aqui que os táxis têm configuração padronizada,  para os que circulam no perímetro urbano, e diferenciada, para os que servem o aeroporto Afonso Pena”.
A frota curitibana de táxis é, também, a mais bem cuidada. São 2.253 veículos vistoriados a cada seis meses pela Urbs, que verifica todos os itens, como cinto de segurança, pneus, amortecedores, extintor de incêndio, triângulo, e a caracterização do veículo, que deve estar de acordo com  as cores e sinais de identificação determinados pela administração municipal, colocando, ainda, o  selo de verificação nos carros. O passageiro pode conferir as condições do veículo em que está trafegando.
Curitiba tem, hoje, nove centrais de rádio-táxi, cada uma com vários anos de experiência no serviço. Cerca de cinco mil motoristas de táxi, que, entre permissionários,  condutores e empregados em empresas, trabalham nos 394 pontos fixos da cidade.