Taxa afasta vales-alimentação de Armazéns da Família, diz SMAB

por Assessoria Comunicação publicado 16/06/2015 10h20, última modificação 01/10/2021 07h17

A Secretaria Municipal do Abastecimento (SMAB) afirmou à Câmara de Curitiba que os editais de credenciamento de cartões-alimentação para operar nos Armazéns da Família não são atrativos porque a taxa de 1,5% por operação financeira, que a prefeitura se propõe a pagar, não é atrativa. A informação foi prestada em resposta a questionamentos do Professor Galdino (PSDB), encaminhados ao Executivo em 1º de abril passado (062.00127.2015).

“A Secretaria Municipal do Abastecimento tem total interesse em aceitar tantos cartões-alimentação quanto possíveis, uma vez que esta prática representa um facilitador ao cidadão usuário do Programa Armazém da Família. No entanto, o custo máximo desses cartões que se pode suportar é de 1,5%, sob pena de prejudicar a meta de 30% de economia ao cidadão em relação ao varejo privado”, completa o ofício.

No pedido de informações, Galdino indagou quais são os vales-alimentação aceitos nos Armazéns da Família e pediu esclarecimentos sobre cartões não aceitos. “Atendemos reivindicação de cidadãos que reclamam que não conseguem efetuar compras com seus vales-alimentação. Segundo alguns usuários, existe uma incoerência nos Armazéns da Família”, justificou o vereador.

Segundo a SMAB, o último edital de credenciamento foi publicado no final de 2013, em conformidade o decreto 1.644/2009, alterado pelo decreto 1.100/2014. O ofício diz a secretaria “entrou em contato com as principais operadoras do ramo, mas não houve interesse”. Apenas duas empresas, a Planinvesti e a AB, participaram do processo e foram credenciadas.