Tanques de areia podem ter assepsia obrigatória

por Assessoria Comunicação publicado 10/08/2012 14h10, última modificação 03/09/2021 07h34
Projeto em tramitação na Câmara Municipal de Curitiba determina a realização de tratamento e assepsia periódicos nos tanques de areia destinados ao lazer, à prática desportiva e à recreação infantil. A regra seria válida para ambientes públicos e privados da capital, inclusive às academias ao ar livre, como medida de prevenção a eventual ferimento ou contaminação do usuário.
A matéria já passou pelas comissões de Legislação, Justiça e Redação e de Saúde, Bem-Estar Social e Meio Ambiente da Casa. Após pareceres favoráveis à tramitação, já pode ser analisada em plenário. Segundo a justificativa da proposição, o excesso de umidade e a baixa granulometria, que pode facilitar a aspiração dos grãos, são problemas comuns quando há negligência no tratamento dos tanques de areia. É citada a vulnerabilidade, aos usuários, a doenças como hepatite e toxoplasmose, assim como à picada de insetos.
Em caso de contaminação, comprovada por meio de exame parasitológico, o texto prevê isolamento do local e a troca da areia em, no máximo, cinco dias. Depois desse prazo seria realizado novo exame. Iniciativas similares, para garantir a assepsia dos tanques de areia, tramitam no Congresso e na Câmara Municipal de São Paulo. Já cidades como Ribeirão Preto e Rio de Janeiro possuem legislação que assegura o tratamento dessas áreas.