Surto de chikungunya no Paraguai está no radar da Comissão de Saúde
Na sexta-feira (17), a nova Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) se reuniu com a secretária de Saúde, Beatriz Battistella Nadas, na sede da pasta, para apresentar a composição renovada, com Alexandre Leprevost (Solidariedade) na presidência, e discutir ações para 2023. Participaram do encontro a equipe da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e os vereadores João da 5 Irmãos (União), Oscalino do Povo (PP) e Pastor Marciano Alves (Solidariedade).
“Viemos apresentar a nova composição da comissão e colocar o colegiado à disposição para colaborar com a saúde dos curitibanos. Temos alguns desafios à frente, como a saúde mental, e estaremos fiscalizando de perto as unidades de saúde da nossa cidade”, resumiu Leprevost. O vereador concordou na hora que a Comissão de Saúde ajudará o Executivo no combate ao Aedes aegypti, o “mosquito da dengue”, em razão do surto de chikungunya no Paraguai.
“Há um surto de casos de chikungunya no Paraguai, que é bastante próximo, está ao nosso lado”, alertou a secretária Beatriz Nadas, pedindo a cooperação na prevenção da doença. “O Aedes aegypti é um mosquitinho pequeno, mas muito preocupante, porque é capaz de transmitir três doenças: a dengue, a zika e a chikungunya. Essas doenças são todas transmitidas pela picada deste mosquito quando ele está contaminado”, explicou.
“Em Curitiba, a gente vem fazendo o controle do foco dos mosquitos e, felizmente, até o momento, ainda não há a transmissão dessas doenças na cidade, mas há sempre o risco [de] que isso possa acontecer. E como já temos o Aedes transmitindo dengue no Paraná, para esse outro vírus chegar a essas regiões, está muito fácil. A chikungunya é uma doença que pode se tornar crônica com dores articulares por dois anos”, disse a secretária da Saúde.
“A Comissão de Saúde já se comprometeu com a secretaria em ajudar a divulgar as informações necessárias para que a população possa colaborar. Vamos combater esse inimigo, que é um inimigo de todos nós”, confirmou Alexandre Leprevost. Ele, João da 5 Irmãos, e Oscalino do Povo concordaram em tratar do tema dentro do colegiado e em planejar ações de conscientização da população para intensificar o combate ao mosquito.
“Temos que eliminar as águas paradas para impedir a proliferação do mosquito. Com esse cuidado, estamos prevenindo três agravos importantes, porque, além da chikungunya, a dengue mata e a zika tem um impacto sobre as gestantes, pela relação com a microcefalia nos bebês”, informou Beatriz Nadas. Na reunião, a equipe da SMS e os vereadores também trataram da situação da covid-19 e do avanço da vacinação, do cancelamento do contrato da OZZ no ano passado e da rede de atendimento do SUS.
*Notícia revisada pelo estudante de Letras Brunno Abati
Supervisão do estágio: Alex Gruba
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba