Sugerida criação de banco de sangue de cordão umbilical

por Assessoria Comunicação publicado 16/08/2010 18h35, última modificação 30/06/2021 10h18
Foi aprovada na Câmara de Curitiba sugestão ao Executivo para que sejam desenvolvidos estudos de viabilidade para a criação de um banco público de sangue de cordão umbilical na cidade. De acordo com a justificativa da proposta, “a eficácia do uso dessas células no preparo de tecidos e tratamento de diversas doenças, até mesmo daquelas ditas como incuráveis, já foi comprovada”.
O banco, lembra o documento, é uma tendência mundial capaz de aumentar a rapidez na localização de doadores compatíveis. “A ciência descobriu que o sangue do cordão umbilical de recém-nascidos contém um tipo de célula com capacidade de regeneração, ou seja, que pode produzir células idênticas às de diversos tecidos do corpo humano. Por essa razão, elas foram denominadas inicialmente células-mãe e, mais tarde, células-tronco.”
Ainda de acordo com o requerimento, o sangue de cordão umbilical e placentário, importante fonte de obtenção de células-tronco, pode também ser utilizado pela medicina em tratamentos de prevenção. “Porém, de modo geral, é descartado logo após o parto.”  O processo é  simples e  indolor para a mãe e para o recém-nascido, não expondo nenhum deles a qualquer espécie de risco, só trazendo benefícios à população. Em 2008, o custo para a coleta e armazenamento de cada unidade girava em torno de R$ 3 mil para o SUS e, para importação, em torno de R$ 50 mil. Além da redução de custos, a sugestão tem como objetivo garantir melhoria na saúde pública.
Primeiro
Conforme o documento, o primeiro banco de sangue público de cordão umbilical, o New York Blood Center, foi criado nos Estados Unidos em 1993. Quatro anos depois, foi inaugurado no Hospital Israelita Albert Einstein o primeiro banco do Brasil.