Stephanes Júnior comenta crise política

por Assessoria Comunicação publicado 16/09/2005 16h10, última modificação 31/05/2021 15h47
O segundo secretário da Câmara Municipal de Curitiba, Reinhold Stephanes Júnior (PMDB), ocupou a tribuna em sessão plenária nesta semana, para deixar pública sua indignação em relação à forma como estão sendo conduzidas as diversas denúncias em Brasília.
O parlamentar comentou sobre o posicionamento do líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), que havia afirmado que o partido não assinaria junto com outros partidos políticos a representação contra o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, ao Conselho de Ética da Câmara  A atitude do presidente da casa legislativa nacional fere, segundo Stephanes Júnior, “a dignidade do povo brasileiro”.
Falou, ainda, que o governo não fornece as informações necessárias para a elucidação das denúncias. Comentou, também, sobre a fala da deputada Zulaiê Cobra sobre a falta do repasse das informações para os componentes das CPIs e  sobre as mortes dos prefeitos petistas Toninho do PT e Celso Daniel, que, segundo o parlamentar, aconteceram em função de esquemas de corrupção. “O Brasil está completamente confuso e distorcido”, disse Stephanes Júnior, complementando que o artífice da renúncia dos mandatos é imoral. “O governo do PT está fazendo coisas horríveis. Discordar das idéias é uma coisa, mas a parte moral é diferente” afirmou.
O líder do PT na Casa, vereador André Passos, ao fazer uso da tribuna lamentou a votação secreta para a presidência da Câmara. “Desrespeitaram o País com  a eleição de Severino”, argumentou o petista, complementando que essa manobra foi fruto dos votos do PFL e do PL.
Também a vereadora Roseli Isidoro (PT) se manifestou dizendo  que as reclamações sobre a falta de dados nas CPIs são, na sua opinião, ciumeiras que se instalaram entre as Comissões, uma vez que os parlamentares estão usando os fatos para se promover na mídia.