Soluções para lixo não podem ser emergenciais, diz vereador

por Assessoria Comunicação publicado 13/03/2009 19h10, última modificação 23/06/2021 08h52
O atraso na implantação da nova planta de processamento do lixo, que substituirá o aterro sanitário localizado no bairro Caximba, deve render muito debate na Câmara Municipal. O vereador Pedro Paulo (PT), que vem acompanhando o caso, lamenta que, desde o início da primeira gestão do prefeito Beto Richa (PSDB), o assunto não tenha sido tratado como prioridade.
"É sabido, há pelo menos quatro anos, que a capacidade do aterro do Caximba está esgotada e tanto o Ministério Público como os moradores do bairro tem alertado para isso. É grave que uma questão de tamanha importância seja enfrentada com medidas emergenciais", comentou o parlamentar.
Pedro Paulo se refere à impossibilidade de ampliação do atual aterro, já atestada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), e o longo tempo necessário à implantação da nova planta de processamento do lixo, que ainda deve ser licitada.
O Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (Sipar), lançado pelo Consórcio Metropolitano do Lixo, que reúne 17 municípios da região e cuja proposta é o reaproveitamento dos resíduos, é elogiado pelo parlamentar.
"O Sipar traz uma proposta inovadora e importante do ponto de vista ambiental, mas espero que o seu funcionamento impulsione os municípios consorciados a investirem em educação ambiental e na ampliação da coleta seletiva", justifica Pedro Paulo.