Solicitadas informações sobre biodiesel no transporte

por Assessoria Comunicação publicado 08/02/2012 17h05, última modificação 16/08/2021 09h23
Foi aprovado, na tarde desta terça-feira (7), requerimento com indagações sobre biodiesel utilizado no transporte coletivo de Curitiba. O documento, de autoria do vereador Professor Galdino (PSDB), que deve seguir para os setores responsáveis da prefeitura, questiona sobre a origem do combustível, qual a matéria-prima de sua produção, seus fornecedores e a possibilidade de mudanças na compra do combustível utilizado.
“Estamos acompanhando o avanço do biodiesel na cidade e isso é muito bom, porque não se trata de um ganho apenas nos custos do transporte coletivo, mas na preservação do meio ambiente. O que queremos agora é assegurar que a proposta inicial do uso do biodiesel, em nível federal, de incentivo ao pequeno produtor, seja uma verdade em nosso sistema de transporte”, diz Galdino.
No requerimento, o vereador defende que a matéria-prima do biocombustível utilizado em Curitiba seja oriunda da agricultura familiar, com produtos como sementes de girassol, mamona, dentre outros. “Atualmente, o biodiesel é produzido, em grande parte, a partir da soja, o que acaba beneficiando apenas grandes produtores, diferentemente do que se propunha o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, lançado em 2004 pelo governo federal”, acrescenta.
De acordo com o parlamentar, em Curitiba, 30 veículos do transporte coletivo já operam utilizando unicamente o biodiesel, também chamado de biocombustível. A substituição do combustível tradicional pela nova alternativa começou em agosto de 2009, com seis veículos na Linha Verde. Hoje, são seis veículos operando na linha Circular-Sul e outros 24 na linha Ligeirão. A meta da prefeitura, lembra Galdino, é de 140 ônibus ecologicamente corretos circulando até o final deste ano.