Solenidade homenageia entidades do movimento negro
Como parte da celebração de 2011 como Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, foi realizada nesta terça-feira (6), na Câmara Municipal de Curitiba, sessão solene em homenagem a entidades do movimento negro. A proposta foi do vereador Jonny Stica (PT), que destacou a atuação de Adegmar José da Silva, o “Candieiro”, do Centro Cultural Humaitá, na organização e promoção da iniciativa.
Compondo a mesa estavam, além de Jonny Stica, que presidiu a sessão, e Adegmar Silva, Fátima Herculano Dia, coordenadora do Fórum Nacional das Mulheres Negras; Silvana Veríssimo, representando o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher do Fórum Nacional de Mulheres Negras; Antônio Brás da Silva, representante do Movimento Negro do PDT, e o vereador Paulo Salamuni (PV).
Na saudação oficial, Stica lembrou de heróis negros, como Nelson Mandela, Martin Luther King e Zumbi dos Palmares. Afirmou que os negros representam mais de 20% da população de Curitiba, e falou de dados lamentáveis, como o fato da escolaridade média dos afrodescendentes ser em torno de 2 anos menor que a escolaridade do branco e da renda média dos negros também ser menor. “Nas favelas há muitos negros. A cidade talvez não seja sensível à cultura e as dificuldades dos negros”, refletiu o parlamentar.
Adegmar Silva, valendo-se de rimas e linguagem poética, falou da saga de heróis da cultura negra e citou alguns colegas de luta presentes. “Respiro a cultura negra 24 horas por dia”, declarou.
Glauco Souza Lobo, representando a Rede Ilu Ayê Odara, falou da discriminação às religiões afro, que ele sentiu em sua própria trajetória política, e enalteceu a luta política de Márcio Marins, do Fórum de Religiões de Matriz Africana.
Paulo Borges, do Fórum Permanente de Educadores Negros, afirmou que “esta noite é uma noite histórica. Nem sempre os negros têm espaço”. Refletiu sobre a história do movimento negro. “ Em 25 anos, conseguimos muitas vitórias, apesar da luta e da opressão”.
“Nós, negros, sabemos o que é ser negro nessa cidade”. Foi o que declarou em seu pronunciamento Lena Garcia, do Instituto de Pesquisa da Afrodescendência. “Nosso foco não é só a valorização da cultura, mas também nosso reconhecimento como seres humanos”, declarou, apontando um “racismo indireto” presente nas instituições de representatividade política.
As entidades homenageadas foram a Associação Cultural Negritude e Ação, representada por Jaime Tadeu, o Centro Cultural Humaitá, o ativista Eduardo Oliveira Filho, o Fórum de Religiões de Matriz Africana, representado por Marcio Marins; o Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial, representado por Paulo Borges; a Rede Ilu Ayê Odara, representada por Glauco Souza Lobo; o Instituto de Pesquisa da Afrodescendência, representado na cerimônia por Tânia Lopes; o Movimento Negro Unificado, representado por Almira Macial, e a Rede de Mulheres Negras do Paraná, representada por Ângela Maria.
Entre os presentes, também esteve o vereador Professor Galdino (PSDB), Tosca Zamboni, do SOS Bicho, e Jorge Rangel Filho, presidente municipal do Movimento Negro do PDT.
Compondo a mesa estavam, além de Jonny Stica, que presidiu a sessão, e Adegmar Silva, Fátima Herculano Dia, coordenadora do Fórum Nacional das Mulheres Negras; Silvana Veríssimo, representando o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher do Fórum Nacional de Mulheres Negras; Antônio Brás da Silva, representante do Movimento Negro do PDT, e o vereador Paulo Salamuni (PV).
Na saudação oficial, Stica lembrou de heróis negros, como Nelson Mandela, Martin Luther King e Zumbi dos Palmares. Afirmou que os negros representam mais de 20% da população de Curitiba, e falou de dados lamentáveis, como o fato da escolaridade média dos afrodescendentes ser em torno de 2 anos menor que a escolaridade do branco e da renda média dos negros também ser menor. “Nas favelas há muitos negros. A cidade talvez não seja sensível à cultura e as dificuldades dos negros”, refletiu o parlamentar.
Adegmar Silva, valendo-se de rimas e linguagem poética, falou da saga de heróis da cultura negra e citou alguns colegas de luta presentes. “Respiro a cultura negra 24 horas por dia”, declarou.
Glauco Souza Lobo, representando a Rede Ilu Ayê Odara, falou da discriminação às religiões afro, que ele sentiu em sua própria trajetória política, e enalteceu a luta política de Márcio Marins, do Fórum de Religiões de Matriz Africana.
Paulo Borges, do Fórum Permanente de Educadores Negros, afirmou que “esta noite é uma noite histórica. Nem sempre os negros têm espaço”. Refletiu sobre a história do movimento negro. “ Em 25 anos, conseguimos muitas vitórias, apesar da luta e da opressão”.
“Nós, negros, sabemos o que é ser negro nessa cidade”. Foi o que declarou em seu pronunciamento Lena Garcia, do Instituto de Pesquisa da Afrodescendência. “Nosso foco não é só a valorização da cultura, mas também nosso reconhecimento como seres humanos”, declarou, apontando um “racismo indireto” presente nas instituições de representatividade política.
As entidades homenageadas foram a Associação Cultural Negritude e Ação, representada por Jaime Tadeu, o Centro Cultural Humaitá, o ativista Eduardo Oliveira Filho, o Fórum de Religiões de Matriz Africana, representado por Marcio Marins; o Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial, representado por Paulo Borges; a Rede Ilu Ayê Odara, representada por Glauco Souza Lobo; o Instituto de Pesquisa da Afrodescendência, representado na cerimônia por Tânia Lopes; o Movimento Negro Unificado, representado por Almira Macial, e a Rede de Mulheres Negras do Paraná, representada por Ângela Maria.
Entre os presentes, também esteve o vereador Professor Galdino (PSDB), Tosca Zamboni, do SOS Bicho, e Jorge Rangel Filho, presidente municipal do Movimento Negro do PDT.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba