Software livre debatido em plenário

por Assessoria Comunicação publicado 16/02/2011 20h15, última modificação 05/08/2021 14h52
Pontos positivos do software livre, como economia e ampliação da base tecnológica, tendência cada vez mais acentuada e com expansão no serviço público, foram debatidos na sessão plenária desta quarta-feira (16). O vereador Luiz Augusto Silva (DEM), de Pato Branco, que vem mantendo contato sobre o tema com a Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo Richa e será o coordenador do estado no Parque Tecnológico daquele município, foi recebido pelo primeiro vice-presidente da Casa, vereador Sabino Picolo (DEM), para repassar informações sobre os benefícios dos programas de código aberto.
Guto Silva é autor de projeto de lei que dispõe sobre a utilização de software livre em Pato Branco. A experiência já desenvolvida no Parque Tecnológico oportunizou 3 mil vagas de emprego, transformando a característica da cidade e região sudoeste do Paraná. Também vem estimulando a utilização do software livre pelo segmento público. Silva disse aos vereadores que "a experiência positiva de uma cidade de 70 mil habitantes pode ser aperfeiçoada e ampliada para o Estado com grande aproveitamento". O parlamentar incentivou os vereadores curitibanos a estimular debates para expandir os avanços tecnológicos deste tipo de programa. Além de otimizar a sinergia entre empresas, universidades e incubadoras, elevando benefícios à comunidade, como a capacitação de mão de obra especializada, o desenvolvimento de um parque tecnológico é fundamental para gerar emprego e renda.
De acordo com Picolo, "o vereador, especialista em tecnologia, pretende valorizar a presença e a ação do Estado na iniciativa". Através de emendas parlamentares ao orçamento da União, o Parque Tecnológico de Pato Branco já recebeu neste ano R$ 7 milhões do Ministério de Ciência e Tecnologia para alavancar o desenvolvimento do software livre.
Guto Silva estava acompanhado dos assessores de comunicação, Bruno Marchioro; jurídico, José Renato Monteiro do Rosário, e pelo procurador legislativo, Luciano Beltrame.