Sociedade Brasileira de Urologia divulga na Câmara "Novembro Azul"

por Assessoria Comunicação publicado 30/11/2015 14h05, última modificação 05/10/2021 07h28

Na manhã desta segunda-feira (30), durante a sessão plenária, o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia – Secção Paraná (SBU-PR) e coordenador da campanha “Novembro Azul” no estado, Márcio Carvalho, falou sobre a necessidade de conscientizar os homens com relação aos riscos do câncer de próstata.

“Os homens evitam pegar os folhetos”, revelou o médico, ao salientar a dificuldade de conscientização quanto à necessidade de realização do exame de toque. Para Carvalho, a importância da divulgação reside no fato de que 90% dos casos são curáveis quando detectados no início, mas a doença não manifesta sintomas na fase inicial. “Devemos nos antecipar aos sintomas, pois 25% dos casos detectados já estão em estado avançado. Devemos alterar essa estatística”, frisou o médico.

O convite para a participação foi feito pelo vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB). “O mês de novembro está terminando, mas isso não significa o fim da campanha Novembro Azul”, disse Braga Côrtes, que participou no último sábado (28) de um evento de conscientização na Rua X. Para o vereador, essas ações precisam ser estimuladas. “Sabe-se que um a cada seis homens adultos tem chance de contrair a doença. A estimativa para o ano de 2015 é de que 70 mil homens sejam atingidos”, revelou.

Um material de divulgação sobre a doença, produzido pela SBU-PR, foi distribuído no plenário para vereadores e servidores da Câmara. O planfleto aponta que na fase avançada do câncer de próstata, os sintomas da doença se configuram em dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina ou no sêmen. “Lembremos também”, frisou o médico, “que a possibilidade de ter a doença é maior para quem já teve casos similares na família [pai, irmãos], para quem tem obesidade ou é afrodescendente”. Ele complementou afirmando que “a partir dos 50 anos de idade, é preciso medir o Antígeno Prostático Específico (PSA) no sangue e fazer o exame de toque retal, pois em 15% dos casos a doença não aparece no exame laboratorial”.

O material de divulgação esclarece que o tratamento da doença varia conforme o estágio da doença. Quando o câncer se restringe à, próstata cabe o acompanhamento clínico da doença, cirurgia e radioterapia. Quando a doença ultrapassa os limites da próstata, realiza-se cirurgia e radioterapia. Se a doença estiver num estágio avançado, aplica-se tratamento clínico com hormonioterapia, quimioterapia e drogas orais que melhoram a qualidade de vida e aumentam a sobrevida.

Outras informações podem ser otibas no site ou no Facebook da Sociedade Brasileira de Urologia – Secção Paraná.