Situação dos lojistas da rodoferroviária terá acompanhamento da Câmara de Curitiba
Os vereadores de Curitiba vão acompanhar a negociação entre a Urbs e os lojistas instalados na rodoferroviária da cidade, atestou o presidente da Câmara Municipal, Paulo Salamuni (PV). Nesta quarta-feira (14), a presidente da associação dos comerciantes, Jussara Soares, demonstrou aos parlamentares sua preocupação com a mudança unilateral no acordo então firmado entre a Urbs e os 36 estabelecimentos comerciais da rodoferroviária.
“Era para a reforma na rodoferroviária acontecer nos mesmos moldes do Mercado Municipal de Curitiba. Os comerciantes saem temporariamente e voltam para o espaço reformado. Eles assinariam um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), deixando os atuais contratos por tempo indeterminado e assumindo contratos iguais aos que a União faz: cinco anos renováveis por mais cinco”, explicou Jussara.
A presidente dos comerciantes disse que esse acordo foi desfeito no início de julho, quando a Urbs chamou os lojistas para avisar que faria uma licitação para os espaços dali a 45 dias. Jussara reclama que essa decisão foi tomada sem que o órgão consultasse os comerciantes. “Nós nunca tivemos representante legal tratando desses assuntos, sempre fomos bem recebidos pelas gestões anteriores. Nunca fomos abordados dessa forma, sem diálogo”, reclamou.
Ela atestou que os contratos atuais estão dentro da lei e afirmou que os lojistas colaboraram com o início da reforma, mas antes disso já investiam por conta própria na segurança da rodoferroviária. “Estávamos investindo nesses projetos de renovação. Íamos nos preparar para disputar uma licitação depois, não em 45 dias. Tem pessoas com lojas ali há 40 anos, com contrato, que empregam famílias e funcionários com mais de 35 anos de rodoferroviária”, defendeu Jussara.
Também afirmou que os lojistas foram consultados oficialmente há pouco tempo, e que deram resposta por escrito há 17 dias ao órgão. “Se não recebemos um retorno oficial, a Urbs não pode vir a público e dizer que estamos errados, que é um monopólio. Isso soa ruim. O mínimo que a gente queria é respeito. Tenho lidado 24 horas por dia com gente desesperada com a situação”, relatou a presidente dos comerciantes.
Durante a exposição dela em plenário, o vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB) informou o plenário que o prefeito Gustavo Fruet ia realizar uma reunião para tratar do assunto diretamente com os lojistas. Braga Côrtes foi quem convidou Jussara para falar na Câmara de Curitiba sobre o tema. “Se houver desvio de rumo, vamos reorientar para que os cidadãos não se sintam desprotegidos. Nós entendemos a gravidade da situação, que é complexa, e vamos montar uma comissão de vereadores para acompanhar a negociação”, disse Paulo Salamuni.
“Era para a reforma na rodoferroviária acontecer nos mesmos moldes do Mercado Municipal de Curitiba. Os comerciantes saem temporariamente e voltam para o espaço reformado. Eles assinariam um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), deixando os atuais contratos por tempo indeterminado e assumindo contratos iguais aos que a União faz: cinco anos renováveis por mais cinco”, explicou Jussara.
A presidente dos comerciantes disse que esse acordo foi desfeito no início de julho, quando a Urbs chamou os lojistas para avisar que faria uma licitação para os espaços dali a 45 dias. Jussara reclama que essa decisão foi tomada sem que o órgão consultasse os comerciantes. “Nós nunca tivemos representante legal tratando desses assuntos, sempre fomos bem recebidos pelas gestões anteriores. Nunca fomos abordados dessa forma, sem diálogo”, reclamou.
Ela atestou que os contratos atuais estão dentro da lei e afirmou que os lojistas colaboraram com o início da reforma, mas antes disso já investiam por conta própria na segurança da rodoferroviária. “Estávamos investindo nesses projetos de renovação. Íamos nos preparar para disputar uma licitação depois, não em 45 dias. Tem pessoas com lojas ali há 40 anos, com contrato, que empregam famílias e funcionários com mais de 35 anos de rodoferroviária”, defendeu Jussara.
Também afirmou que os lojistas foram consultados oficialmente há pouco tempo, e que deram resposta por escrito há 17 dias ao órgão. “Se não recebemos um retorno oficial, a Urbs não pode vir a público e dizer que estamos errados, que é um monopólio. Isso soa ruim. O mínimo que a gente queria é respeito. Tenho lidado 24 horas por dia com gente desesperada com a situação”, relatou a presidente dos comerciantes.
Durante a exposição dela em plenário, o vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB) informou o plenário que o prefeito Gustavo Fruet ia realizar uma reunião para tratar do assunto diretamente com os lojistas. Braga Côrtes foi quem convidou Jussara para falar na Câmara de Curitiba sobre o tema. “Se houver desvio de rumo, vamos reorientar para que os cidadãos não se sintam desprotegidos. Nós entendemos a gravidade da situação, que é complexa, e vamos montar uma comissão de vereadores para acompanhar a negociação”, disse Paulo Salamuni.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba