Sindicato dos vigilantes tem novo presidente

por Assessoria Comunicação publicado 30/06/2004 00h00, última modificação 12/04/2021 15h58

A Câmara Municipal de Curitiba abriu espaço, nesta quarta-feira (30), para a posse do novo presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Vigilância na Cidade de Curitiba e Região Metropolitana, João Soares, através de uma proposição do vereador André Passos (PT). “Temos que reconhecer esta Casa como a casa dos trabalhadores, da cidadania. E é uma honra para a Câmara vir conquistando este espaço. Muito já foi feito e ainda temos muito a fazer”, salientou o parlamentar.
O evento aconteceu no auditório do Anexo II da Câmara com a presença de vigilantes de empresas de Curitiba e Região Metropolitana. A mesa foi composta por representantes de diversas federações e sindicatos de trabalhadores, como os presidentes da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (Feeb), Carlos José Zimmer; Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Fetec), Adilson Stuzata; da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roni Anderson, e do Sindicato dos Bancários, Marisa Stédile, além de Sandro Lunardi, que representou o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Padre Roque Zimmermann, entre outros. A coordenação dos trabalhos ficou a cargo do advogado Paulo Opuszka, do gabinete do vereador André Passos. Em seu discurso de posse, João Soares destacou a importância da cerimônia ser realizada no Legislativo municipal. “Foi aqui, por volta dos anos 80, que começaram as discussões sobre as mudanças deste sindicato, pois, naquela época, os vigilantes eram treinados para bater em bancários. Treinados para a repressão”, afirmou. “Com o surgimento de escolas e academias de treinamento, esta categoria foi mudando, mesmo com o cronograma sendo ainda desenvolvido pela Polícia Federal. Hoje, em todo o País, os vigilantes trabalham junto com os bancários, com outra filosofia”, acrescentou.
Para o dirigente sindical, o grande problema a ser combatido no momento é a informalidade e o desemprego. Segundo Soares, existem atualmente seis mil vigilantes na formalidade e cerca de 15 mil que trabalham clandestinamente, fazendo segurança privada. Citou como exemplo aquelas pessoas que ficam com apito nas ruas, sem carteira de trabalho assinada. “Este é uma problema que precisa ser combatido, porque os danos podem ser muito maiores. É um verdadeiro exército paralelo”, finalizou.
Também participaram do evento Geraldo Ranthun, da Fetroconspar; Domingos Oliveira David, do Sintracon; Epitácio Antônio dos Santos da Fetropar, e representantes dos sindicatos de Ponta Grossa, Pato Branco, da Academia Sports Center, além de vereadores.