Sessão solene marca os 44 anos do Pequeno Cotolengo

por Assessoria Comunicação publicado 17/04/2009 17h35, última modificação 24/06/2021 06h33
O Pequeno Cotolengo do Paraná completou, no dia 25 de março deste ano, 44 anos de existência. Para comemorar a data e homenagear funcionários, voluntários e colaboradores, o vereador Algaci Túlio (PMDB) propôs sessão solene, na noite desta quinta-feira (16), na Câmara de Curitiba. "Falar do Pequeno Cotolengo é uma constante em minha vida pública e pessoal porque aprendi, ao longo de quase três décadas, a admirar e reconhecer o trabalho de amor e caridade que ali se pratica", afirmou o parlamentar, que há anos integra o corpo de voluntários da instituição.
Em seu discurso, Túlio priorizou a história do fundador da Pequena Obra da Divina Providência, que deu origem ao Pequeno Cotolengo, por considerar "uma lição de vida, um exemplo de trabalho, abnegação, fé, caridade e confiança na providência." Em rápidas pinceladas, sintetizou a história e conquistas do religioso desde seu nascimento, em 1872, na Itália, até seu falecimento, em 1940. "Dom Orione foi missionário, educador e à sua escola acorreu uma fileira de sacerdotes, irmãs e leigos, que continuam a viver seus propósitos, aplicando seu programa no Pequeno Cotolengo e centros educacionais do mundo", acrescentou o vereador. Dom Orione foi beatificado em 1980.
A importância da solidariedade, do trabalho voluntário, do papel fundamental na sociedade de instituições como o Pequeno Cotolengo, também foi lembrada no discurso de Túlio, que encerrou com palavras ditas na primeira viagem de Dom Orione ao Brasil. "No Brasil, eu não procuro ouro, mas os filhos mais pobres e necessitados de Deus."
Após a entrega dos diplomas aos homenageados, o padre Valdeci Marcolino, diretor do Pequeno Cotolengo, agradeceu a homenagem e destacou o comprometimento do vereador, reforçando a missão de melhorar a qualidade de vida dos portadores de necessidades especiais. Conforme o religioso, a instituição atende 230 pessoas com idades que variam de zero a 65 anos, todas com algum tipo de deficiência e que foram abandonadas pelos pais ou estavam em situação de risco. Com uma área de 10 mil m2, a entidade desenvolve diversos projetos, como programas de alfabetização e atendimento de fisioterapia, fonoaudiologia, médico, de odontologia e terapia ocupacional, entre outras atividades. Para atender essa estrutura, os moradores contam com 280 funcionários e cerca de 500 voluntários. O gasto mensal chega a R$ 600 mil reais.
Homenageados
Além de sete voluntários e seis funcionários, foram homenageadas 12 empresas e entidades colaboradoras. Entre elas, Provopar, Copel, Fundação de Ação Social, Administração Regional da Fazendinha/Portão, Fertipar, Volvo do Brasil Ltda, Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais, Nutrimental, Denso do Brasil, Funpar, Hospital São Vicente e Paróqu
ia Santa Quitéria.