Sessão marca 50 anos da Fé Bahá’í em Curitiba

por Assessoria Comunicação publicado 26/04/2007 18h30, última modificação 16/06/2021 07h54
Esta quarta-feira (25) foi especial pela comemoração, em Curitiba, dos 50 anos da Fé Bahá’i e, no mundo, do Dia da Organização das Nações Unidas (ONU), parceiras em diversas ações sociais. A Fé Bahá’i mereceu homenagem na Câmara Municipal por iniciativa do vereador Mario Celso Cunha (PSDB), contando com a presença da presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Fernanda Richa, e da socióloga Maria de Lourdes Montenegro Holzmann.
A cerimônia, conduzida pelo primeiro vice-presidente, Tito Zeglin (PDT), foi realizada à noite, no plenário do Palácio Rio Branco, com a participação de alguns dos pioneiros na introdução da instituição religiosa, Omid Afnan, Foad Shaikzadeh e Nader Ardjomand, representante da Assembléia Espiritual Local dos Bahá’is de Curitiba.
Ardjomand e Maria de Lourdes Montenegro receberam certificados de congratulações, como reconhecimento público às inúmeras atividades comunitárias que “os bahá’ís promovem na educação moral e espiritual de crianças e adolescentes, além dos diversos cursos de formação, visando a valorização dos idosos e das mulheres”, enfocou Mario Celso. A Fé Bahá’í, como é conhecida, é uma religião independente, com suas próprias leis e escrituras sagradas, originada no Irã, de onde se expandiu para o mundo. Atualmente, são 7 milhões de adeptos. No Brasil, os bahá’ís chegam a 60 mil. No discurso que fez durante a homenagem, o líder do prefeito ressaltou o exemplo destes “pregadores da paz mundial, unidos entre si pela integração da fé”.
Foad Shaikzadeh, presidente da Furukawa nacional, descreveu o trabalho que os bahá’ís desenvolvem no Brasil, especialmente em Curitiba, onde têm sede própria, no Jardim Social. Explicou que “a fé Bahá’í propõe uma nova visão para a humanidade. Estamos passando do estágio da maturidade para uma nova ordem administrativa mundial em que se defendem a justiça, a prosperidade e o desenvolvimento”. Na Fé Bahá’í não existe desânimo ou descrédito em relação ao destino da humanidade, pelo contrário. Há, segundo Shaikzadeh, “a esperança sobre um futuro glorioso”.
A instituição religiosa é responsável por 1.500 projetos sócio-econômicos em mais de 170 países. E, no Brasil, também em parceria com a ONU, que a denominou de “Mensageira da Paz”, dirige diversos programas.
A história do crescimento da Fé Bahá’í em Curitiba é muito interessante e foi contada também pela socióloga, que relembrou a data do primeiro casamento bahá’í, reconhecido oficialmente em 1966.
A cerimônia comemorativa aos 50 anos contou com a apresentação de um vídeo sobre as atividades mundiais da instituição, principalmente a transformação dos jardins de Monte Castelo, localizados em Haifa, no norte de Israel, que justificam o lema “porque seu Deus e meu Deus é um”.