Sessão marca 34 anos das mulheres na PM
Policiais femininas e pioneiras na corporação da Polícia Militar do Paraná receberam destaque, nesta quarta-feira (20), durante horário reservado à Tribuna Livre, na Câmara de Curitiba. O vereador Tito Zeglin (PDT), autor da iniciativa, saudou as homenageadas, enfatizando o papel da mulher em diversas áreas de atuação, em especial no mercado de trabalho e na política. “Exemplos práticos deste crescimento começa aqui nesta Casa, onde temos seis vereadoras. Também a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármem Lúcia, e a presidente da República, Dilma Rousseff, cujos brasileiros elegeram em 2010”. Entre as autoridades que compuseram a Mesa, estava o coronel Ademar da Cunha Sobrinho, a coronel Mirian Biancolini Nóbrega e o presidente municipal do Partido da Mobilização Nacional (PMN), Chico do Uberaba. “Que o exemplo delas sirva para às demais mulheres que almejam tantas conquistas mundo afora”, frisou o parlamentar.
Conforme Zeglin, as homenageadas iniciaram na Polícia Militar (PM) em 1977 e se dedicaram à segurança da população da mesma maneira que às famílias. “De forma especial, destacamos a coronel Mirian Nóbrega, que até hoje foi a única mulher a chegar ao último posto da corporação, e a sargento Rita do Rocio Alves dos Santos pelo lançamento do livro "Das pedras às flores", onde presenteia o leitor com poesias e reflexões de assuntos diversos que mostram o verdadeiro sentido da vida”.
Tito Zeglin afirmou que, para um país se desenvolver, a presença feminina nas forças de segurança deve ser encarada com naturalidade, dando como exemplo diversos locais que abriram espaço para outras mulheres nas polícias e nas Forças Armadas. “Da mesma forma que as mulheres são aptas para manusear armamentos, especialistas em segurança apontam a sua importância em procedimentos policiais envolvendo outras mulheres, para que não haja constrangimento na abordagem, além da capacidade delas nos serviços burocráticos, pois têm características que as fazem, de maneira geral, atuarem de forma mais eficiente e organizada que os homens.”
Na tribuna, a coronel Mirian Biancolini Nóbrega lembrou que a instituição, com mais de um século de existência e que tradicionalmente era um espaço somente de homens, permitiu o ingresso de mulheres em 1977 e que o Paraná foi o segundo estado do país a promover a participação feminina na Polícia Militar. “Aos poucos quebramos preconceitos e conquistamos espaço, sempre observadas de uma forma curiosa, pois ocorre a ruptura de uma identificação da instituição. Todas jovens atentas às novidades que a profissão iria exigir, várias dificuldades e cada uma procurando encontrar-se nesse novo desafio”. Segundo a coronel, algumas desistiram no trajeto da jornada. Porém, as mais persistentes permaneceram na certeza de que, ao final, e com muito sacrifício seriam vitoriosas.
“Valeu a pena. Ser pioneira é desbravar o conhecimento, os preconceitos, as barreiras culturais, é ter a responsabilidade em acertar sempre, se dedicar mais para comprovar sua capacidade. Acreditamos que plantamos uma semente fértil. Os tempos são outros, a ascensão profissional é apenas um desafio a ser vencido, e não uma guerra dos sexos. A Polícia Militar uma escola da vida”, finalizou Mirian Nóbrega.
Homenageadas
Além da coronel Mirian Biancolini Nóbrega e da terceiro-sargento Rita do Rocio Alves dos Santos, também foram indicadas ao prêmio a tenente-coronel Elisabet Margarida Mäenich de Jesus Rocha, tenente-coronel Ezilda Valentim de Souza, tenente-coronel Rita Aparecida de Oliveira, major Iracema Maschio Figueiredo, Major Zilá Valentim de Souza, Capitã Nelzi Schuastpa, segundo-tenente Juliana y Molina Sellucio, subtenente Elizabeth Rebolo, subtenente Luzia Amélia do Espírito Santo, subtenente Maria Luzinete do Nascimento Kikuchi, subtenente Nuele Primão, subtenente Ruth Rodrigues da Silva, subtenente Vilma Baradel Vendrametto, primeiro-sargento Sargento Auzeni Terezinha Lepek, primeiro-sargento Sargento Dircinha Maria Vieira Garcia, primeiro-sargento Sargento Maria da Luz Nadolny, segundo-sargento Sargento Alda do Rocio Weigert, terceiro-sargento Marli Rodrigues de Souza, Anemary Goebel, Belmair Maximiano de Lima, Dinamir Pruença Monteiro de Moraes, Diumira Inês Stival, Helena Zajaczkowski, Ivone Maria Pimentel Leyla Labhardt e Lorinês di Domênico.
Conforme Zeglin, as homenageadas iniciaram na Polícia Militar (PM) em 1977 e se dedicaram à segurança da população da mesma maneira que às famílias. “De forma especial, destacamos a coronel Mirian Nóbrega, que até hoje foi a única mulher a chegar ao último posto da corporação, e a sargento Rita do Rocio Alves dos Santos pelo lançamento do livro "Das pedras às flores", onde presenteia o leitor com poesias e reflexões de assuntos diversos que mostram o verdadeiro sentido da vida”.
Tito Zeglin afirmou que, para um país se desenvolver, a presença feminina nas forças de segurança deve ser encarada com naturalidade, dando como exemplo diversos locais que abriram espaço para outras mulheres nas polícias e nas Forças Armadas. “Da mesma forma que as mulheres são aptas para manusear armamentos, especialistas em segurança apontam a sua importância em procedimentos policiais envolvendo outras mulheres, para que não haja constrangimento na abordagem, além da capacidade delas nos serviços burocráticos, pois têm características que as fazem, de maneira geral, atuarem de forma mais eficiente e organizada que os homens.”
Na tribuna, a coronel Mirian Biancolini Nóbrega lembrou que a instituição, com mais de um século de existência e que tradicionalmente era um espaço somente de homens, permitiu o ingresso de mulheres em 1977 e que o Paraná foi o segundo estado do país a promover a participação feminina na Polícia Militar. “Aos poucos quebramos preconceitos e conquistamos espaço, sempre observadas de uma forma curiosa, pois ocorre a ruptura de uma identificação da instituição. Todas jovens atentas às novidades que a profissão iria exigir, várias dificuldades e cada uma procurando encontrar-se nesse novo desafio”. Segundo a coronel, algumas desistiram no trajeto da jornada. Porém, as mais persistentes permaneceram na certeza de que, ao final, e com muito sacrifício seriam vitoriosas.
“Valeu a pena. Ser pioneira é desbravar o conhecimento, os preconceitos, as barreiras culturais, é ter a responsabilidade em acertar sempre, se dedicar mais para comprovar sua capacidade. Acreditamos que plantamos uma semente fértil. Os tempos são outros, a ascensão profissional é apenas um desafio a ser vencido, e não uma guerra dos sexos. A Polícia Militar uma escola da vida”, finalizou Mirian Nóbrega.
Homenageadas
Além da coronel Mirian Biancolini Nóbrega e da terceiro-sargento Rita do Rocio Alves dos Santos, também foram indicadas ao prêmio a tenente-coronel Elisabet Margarida Mäenich de Jesus Rocha, tenente-coronel Ezilda Valentim de Souza, tenente-coronel Rita Aparecida de Oliveira, major Iracema Maschio Figueiredo, Major Zilá Valentim de Souza, Capitã Nelzi Schuastpa, segundo-tenente Juliana y Molina Sellucio, subtenente Elizabeth Rebolo, subtenente Luzia Amélia do Espírito Santo, subtenente Maria Luzinete do Nascimento Kikuchi, subtenente Nuele Primão, subtenente Ruth Rodrigues da Silva, subtenente Vilma Baradel Vendrametto, primeiro-sargento Sargento Auzeni Terezinha Lepek, primeiro-sargento Sargento Dircinha Maria Vieira Garcia, primeiro-sargento Sargento Maria da Luz Nadolny, segundo-sargento Sargento Alda do Rocio Weigert, terceiro-sargento Marli Rodrigues de Souza, Anemary Goebel, Belmair Maximiano de Lima, Dinamir Pruença Monteiro de Moraes, Diumira Inês Stival, Helena Zajaczkowski, Ivone Maria Pimentel Leyla Labhardt e Lorinês di Domênico.
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