Servidores têm curso de capacitação
A Associação Brasileira de Servidores de Câmaras Municipais (Abrascam) promoveu, na última semana, o curso de Redação Técnica no Processo Legislativo. Foi no salão de eventos do Hotel Alladin, em Curitiba, com o principal objetivo de capacitação dos servidores municipais. As aulas foram ministradas por Ermínia Isabel Claudino, licenciada em Letras, professora de diversos cursos na área e redatora da Câmara Municipal de Curitiba.
Ermínia Claudino iniciou o curso lembrando que a redação oficial é a maneira de redigir a correspondência e outros atos do serviço público, nos diversos órgãos, cujo destinatário é o público em geral. “A redação oficial é o nosso instrumento de comunicação”, disse, informando que deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto da linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade, conforme definição da norma constitucional.
“O jurista Hely Lopes Meirelles defende que o princípio da impessoalidade nada mais é do que o clássico princípio da finalidade, que impõe ao administrador público que só pratique o ato para seu fim legal, aquele que a norma do direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal”, disse a professora, ressaltando que o ato deve ser praticado sempre com a finalidade pública, ficando o administrador impedido de buscar outro objetivo ou praticá-lo no interesse próprio ou de terceiros.
Exibindo vídeos sobre a importância do comprometimento do servidor enquanto cidadão, a especialista também falou de normas gramaticais da língua portuguesa para uma boa redação, como pronomes de tratamento, abreviaturas e siglas, crase, emprego de pronomes, homônimos, parônimos e expressões afins, além de modelos de atas, requerimento, ofícios e textos de lei. Lembrou ainda, de dicas importantes que devem ser observadas para que seja alcançado o princípio da impessoalidade e a qualidade do texto.
"Quanto à linguagem parlamentar, não podemos dizer que determinado estilo está certo ou errado, já que cada orador tem suas próprias características. É importante, porém, que todo discurso tenha qualidade de redação, com exceção da impessoalidade, padronização e uniformidade, considerando-se que é texto de autoria própria. Embora imperfeita, somos uma classe privilegiada porque estamos buscando, através do estudo, a reciclagem e o aperfeiçoamento do nosso trabalho", concluiu.
Ermínia Claudino iniciou o curso lembrando que a redação oficial é a maneira de redigir a correspondência e outros atos do serviço público, nos diversos órgãos, cujo destinatário é o público em geral. “A redação oficial é o nosso instrumento de comunicação”, disse, informando que deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto da linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade, conforme definição da norma constitucional.
“O jurista Hely Lopes Meirelles defende que o princípio da impessoalidade nada mais é do que o clássico princípio da finalidade, que impõe ao administrador público que só pratique o ato para seu fim legal, aquele que a norma do direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal”, disse a professora, ressaltando que o ato deve ser praticado sempre com a finalidade pública, ficando o administrador impedido de buscar outro objetivo ou praticá-lo no interesse próprio ou de terceiros.
Exibindo vídeos sobre a importância do comprometimento do servidor enquanto cidadão, a especialista também falou de normas gramaticais da língua portuguesa para uma boa redação, como pronomes de tratamento, abreviaturas e siglas, crase, emprego de pronomes, homônimos, parônimos e expressões afins, além de modelos de atas, requerimento, ofícios e textos de lei. Lembrou ainda, de dicas importantes que devem ser observadas para que seja alcançado o princípio da impessoalidade e a qualidade do texto.
"Quanto à linguagem parlamentar, não podemos dizer que determinado estilo está certo ou errado, já que cada orador tem suas próprias características. É importante, porém, que todo discurso tenha qualidade de redação, com exceção da impessoalidade, padronização e uniformidade, considerando-se que é texto de autoria própria. Embora imperfeita, somos uma classe privilegiada porque estamos buscando, através do estudo, a reciclagem e o aperfeiçoamento do nosso trabalho", concluiu.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba