Servidores da área financeira equiparados no quadro público

por Assessoria Comunicação publicado 17/08/2006 16h55, última modificação 11/06/2021 07h15
Distorção salarial que vinha ocorrendo na carreira de servidores públicos municipais da área de finanças será corrigida. A Câmara de Curitiba aprovou, com 27 votos nominais, mensagem do prefeito Beto Richa instituindo gratificação especial de desenvolvimento da qualidade e de atendimento de metas na gestão fiscal.
A primeira votação da mensagem, acrescida de duas emendas dos parlamentares, ocorreu nesta quarta-feira (16). Na próxima segunda (21), o projeto volta ao plenário para mais uma votação. Com a medida, a gratificação será incorporada aos salários daqueles servidores que atuam no Sistema de Informações Municipais (Sim), que é o bloco de dados orçamentários, financeiros, patrimoniais e de acompanhamento de obras e da Lei de Responsabilidade Fiscal adotado pelo Tribunal de Contas desde 2002.
A importância da adoção da medida tanto para servidores do Executivo como do Legislativo está na sua responsabilidade civil e criminal perante todos os atos relativos à Lei de Responsabilidade Fiscal dentro da administração municipal.
Segundo o líder do prefeito, vereador Mario Celso Cunha (PSDB), "a medida é justa para aqueles que, se desdobrando numa das mais importantes funções da gestão pública e assumindo responsabilidade civil e criminal por elas, ganhavam menos que os demais servidores”.
Para o líder do PSDB, Paulo Frote, que encaminhou a relatoria do processo, “também estamos corrigindo uma distorção salarial destes servidores com os demais quadros da carreira pública, como já fizemos com médicos e arquitetos”.
A coordenação geral do processo de análise e votação esteve a cargo dos vereadores Mario Celso, líder de Richa, e do presidente da Câmara, João Cláudio Derosso (PSDB). Na Comissão de Economia, Jairo Marcelino (PDT), endossou a agilidade dos pareceres para proporcionar a incorporação salarial o quanto antes. Para aprovação final, foi importante a conscientização geral dos vereadores das bancadas de situação e oposição, que entraram em consenso, inclusive optando pela votação nominal.