Servidores aprovam Carta de Curitiba em congresso

por Assessoria Comunicação publicado 08/07/2005 16h20, última modificação 26/05/2021 16h34
A Carta de Curitiba, elaborada durante o XX Congresso Brasileiro de Servidores de Câmaras Municipais, foi aprovada nesta sexta-feira (08) pela manhã, no encerramento do evento. No documento, servidores e vereadores reafirmam o pedido da realização de ações concretas por parte das administrações visando a profissionalização e valorização dos servidores públicos, manifestam preocupação com a pouca credibilidade dos Legislativos, recomendam a utilização da tecnologia da informação e a inclusão dos serviços na comunidade virtual, para oferecer, assim, mais agilidade, eficiência e transparência, além de defender o desenvolvimento de um movimento, em âmbito nacional, com o objetivo de descentralizar o poder público, tornando o município o núcleo político e administrativo, alterando, assim, o processo centralizador vigente. A Carta aprova, ainda, o local sede do próximo congresso, em 2006, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Último dia
Os convidados previstos para o encerramento do Congresso, senador Paulo Paim e os deputados federais Gustavo Fruet, Jandira Fegalli e Mendes Ribeiro Filho, não puderam comparecer devido aos trabalhos da CPI dos Correios, em Brasília. A última palestra, então, foi ministrada pelo advogado André Leandro Barbi de Souza, que falou sobre o sistema de previdência do servidor público, explicando como a emenda 20, de 1998, alterada pela emenda constitucional 41, de 2003, e que virou emenda 47 agora em 2005, alterou o sistema previdenciário público.
Durante o encerramento oficial dos trabalhos do XX Congresso foi aprovada por unanimidade a ata do evento. Para o organizador e agora presidente eleito da Abrascam, Relindo Schlegel, o congresso atendeu todas as expectativas. “Tivemos presença maciça, participação efetiva dos presentes e palestrantes de alto nível. E ainda fechamos com chave de ouro, com a aprovação da Carta de Curitiba, que estimula a valorização do servidor público enquanto ser humano”, concluiu.