Seminário discute sistema de distribuição e qualidade da água
Por iniciativa do vereador Jair Cézar (PSDB), foi realizado na Câmara Municipal de Curitiba, na tarde desta quinta-feira (24), o seminário Sistema de Distribuição de Água e Qualidade da Água Potável no Município de Curitiba. O papel dos agentes públicos na fiscalização, na gestão estratégica e no desenvolvimento de políticas para a manutenção da qualidade da água, o cuidado com o meio ambiente e na orientação à população foram os temas que receberam destaque na série de palestras.
Ressaltando a importância do tema e do evento, Jair Cézar destacou que “a água é uma substância essencial à vida e é fundamental que nós estejamos sempre atentos ao estado em que se encontram as nossas fontes. Debater este assunto, sem dúvida, é uma forma de começar a defender este nosso recurso natural.”
Os palestrantes eram Lúcia Isabel de Araújo, coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental da Vigilância Sanitária Municipal; Rita Becher, gerente de Produção e Distribuição de Água da Sanepar; Ivo Bernardo Heisler Júnior, gerente de Apoio aos Comitês das Bacias Hidrográdicas do Instituto das Águas Paraná; Julia Noriko Enomoto, do Laboratório Central do Estado (Lacen); Eduardo Felga Gobbi, coordenador de Recursos Hídricos e Atmosféricos e também coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, e Cláudia Regina Boscardin, bióloga da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Luiz Antônio Bittencourt Teixeira, da Vigilância Sanitária Ambiental, Celso Luís Thomaz, gerente-geral da Sanepar para a Região Metropolitana de Curitiba e Litoral, e o presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, também participaram do encontro.
Ghignone destacou, num rápido pronunciamento, que a Sanepar está ampliando suas usinas e as campanhas educativas, como a que adverte os cidadãos para a limpeza das caixas dágua. Lúcia Isabel Araújo destacou as diversas ações da Vigilância Sanitária Municipal com o intuito de evitar que a população consuma água não tratada, a proteção dos mananciais e a adequação do trabalho de acordo com a forma das bacias hidrográficas dentro da cidade.
O engenheiro e gerente do Instituto de Águas do Paraná (IAP), Ivo Bernardo Heisler Júnior, apresentou exemplos de gestão bem sucedida, como a da cidade americana de Las Vegas. De acordo com Heisler, não existem fontes de água a menos de 200 quilômetros da cidade. Entretanto, o abastecimento da população local e dos hotéis ocorre sem grandes problemas, existindo até mesmo espelhos dágua espalhados ao longo do perímetro urbano. O engenheiro observou que “há dinheiro para tratar a água em quantidade necessária e com a qualidade necessária”.
Na capital, 93,64% do esgoto é coletado e tratado, de acordo com a Sanepar. Contudo, Celso Luis Thomaz afirmou que a qualidade do tratamento é prejudicada pela existência de ligações irregulares de esgoto. Para amenizar o problema, a empresa realiza a cada cinco anos a revisão completa do sistema.
Rita Becher explicou o funcionamento do sistema integrado de distribuição no município de Curitiba e região metropolitana. Frisou que a ONU recomenda que a disponibilidade de água seja de 1.500 litros por habitante/dia, mas afirma que em Curitiba o índice é de apenas 501. O baixo índice é conseqüência da alta densidade populacional da capital paranaense. A gerente lembrou que algumas das fontes de água na região já não podem ser usadas em função da degradação ambiental.
A criação de um Sistema de Gestão de Riscos e Desastres foi um dos pontos destacados por Eduardo Felga Gobbi como um das novas iniciativas do órgão, apresentando os danos causados pelas pesadas chuvas que caíram no mês de março na Serra do Mar.
Cláudia Regina Boscardin apresentou uma reflexão sobre o uso racional da água. “Não se pode pensar a água apenas como um mero recurso, como mercadoria, uma vez que ela é uma condição para a vida humana”, afirmando que, em toda a história da humanidade, as cidades sempre surgiram próximas a rios, desde as mais antigas, na Mesopotâmia e no Egito, bem como Curitiba, que nasceu entre o rio Belém e o rio Ivo.
Julia Noriko Enomoto, do Lacen, apresentou um retrospecto de políticas para monitoramento da qualidade da água implementadas no Paraná nos últimos dez anos, concluindo a série de palestras com reflexões acerca da importância da preservação ambiental.
Ressaltando a importância do tema e do evento, Jair Cézar destacou que “a água é uma substância essencial à vida e é fundamental que nós estejamos sempre atentos ao estado em que se encontram as nossas fontes. Debater este assunto, sem dúvida, é uma forma de começar a defender este nosso recurso natural.”
Os palestrantes eram Lúcia Isabel de Araújo, coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental da Vigilância Sanitária Municipal; Rita Becher, gerente de Produção e Distribuição de Água da Sanepar; Ivo Bernardo Heisler Júnior, gerente de Apoio aos Comitês das Bacias Hidrográdicas do Instituto das Águas Paraná; Julia Noriko Enomoto, do Laboratório Central do Estado (Lacen); Eduardo Felga Gobbi, coordenador de Recursos Hídricos e Atmosféricos e também coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, e Cláudia Regina Boscardin, bióloga da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Luiz Antônio Bittencourt Teixeira, da Vigilância Sanitária Ambiental, Celso Luís Thomaz, gerente-geral da Sanepar para a Região Metropolitana de Curitiba e Litoral, e o presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, também participaram do encontro.
Ghignone destacou, num rápido pronunciamento, que a Sanepar está ampliando suas usinas e as campanhas educativas, como a que adverte os cidadãos para a limpeza das caixas dágua. Lúcia Isabel Araújo destacou as diversas ações da Vigilância Sanitária Municipal com o intuito de evitar que a população consuma água não tratada, a proteção dos mananciais e a adequação do trabalho de acordo com a forma das bacias hidrográficas dentro da cidade.
O engenheiro e gerente do Instituto de Águas do Paraná (IAP), Ivo Bernardo Heisler Júnior, apresentou exemplos de gestão bem sucedida, como a da cidade americana de Las Vegas. De acordo com Heisler, não existem fontes de água a menos de 200 quilômetros da cidade. Entretanto, o abastecimento da população local e dos hotéis ocorre sem grandes problemas, existindo até mesmo espelhos dágua espalhados ao longo do perímetro urbano. O engenheiro observou que “há dinheiro para tratar a água em quantidade necessária e com a qualidade necessária”.
Na capital, 93,64% do esgoto é coletado e tratado, de acordo com a Sanepar. Contudo, Celso Luis Thomaz afirmou que a qualidade do tratamento é prejudicada pela existência de ligações irregulares de esgoto. Para amenizar o problema, a empresa realiza a cada cinco anos a revisão completa do sistema.
Rita Becher explicou o funcionamento do sistema integrado de distribuição no município de Curitiba e região metropolitana. Frisou que a ONU recomenda que a disponibilidade de água seja de 1.500 litros por habitante/dia, mas afirma que em Curitiba o índice é de apenas 501. O baixo índice é conseqüência da alta densidade populacional da capital paranaense. A gerente lembrou que algumas das fontes de água na região já não podem ser usadas em função da degradação ambiental.
A criação de um Sistema de Gestão de Riscos e Desastres foi um dos pontos destacados por Eduardo Felga Gobbi como um das novas iniciativas do órgão, apresentando os danos causados pelas pesadas chuvas que caíram no mês de março na Serra do Mar.
Cláudia Regina Boscardin apresentou uma reflexão sobre o uso racional da água. “Não se pode pensar a água apenas como um mero recurso, como mercadoria, uma vez que ela é uma condição para a vida humana”, afirmando que, em toda a história da humanidade, as cidades sempre surgiram próximas a rios, desde as mais antigas, na Mesopotâmia e no Egito, bem como Curitiba, que nasceu entre o rio Belém e o rio Ivo.
Julia Noriko Enomoto, do Lacen, apresentou um retrospecto de políticas para monitoramento da qualidade da água implementadas no Paraná nos últimos dez anos, concluindo a série de palestras com reflexões acerca da importância da preservação ambiental.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba