Seminário discute o cooperativismo popular

por Assessoria Comunicação publicado 29/06/2005 17h05, última modificação 26/05/2021 11h27
Os trabalhos do II Seminário Cooperativismo Popular - uma alternativa de inclusão social iniciam nesta quinta-feira (30), a partir das 9h, com a palestra sobre "Financiamento e microcrédito", de Geraldo Serathiuk, delegado regional do Trabalho do Paraná; Haroldo Mendonça, do Ministério do Trabalho, e Ademar Bertucci, da organização não governamental Cáritas Brasileira, de Brasília. As atividades acontecem no auditório do Anexo II da Câmara de Curitiba.
A vereadora Roseli Isidoro (PT), organizadora do seminário, destaca que a discussão "propicia acesso às informações sobre políticas públicas propostas e implementadas pelo governo federal, estadual e municipal para o setor, estimula a sociedade civil, instituições governamentais e não-governamentais ao debate sobre as questões relativas à exclusão social na busca de possibilidades de resgate da cidadania, através do trabalho, alternativas de renda e do combate à fome, sobretudo, busca o estímulo e espaço público para que todos possam compartilhar o entendimento dos problemas e encontrar soluções conjuntas".
Trabalhos
Os debates iniciam às 11h30. Os trabalhos serão retomados às 14h, com a palestra "Políticas públicas para a área", com Sandra Regina Nishimura, da Prefeitura de Londrina; Fernanda Richa, presidente da Fundação de Ação Social (FAS); Sandro Lunard Nicoladelli, da Coordenadoria de Desenvolvimento, Emprego e Renda da Secretaria do Trabalho Emprego e Promoção Social; Sandra Suely Soares Bergonsi, coordenadora geral da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade Federal do Paraná, e José Antônio Peres Gediel, coordenador de mestrado e do núcleo de Direito Cooperativo e Cidadania da UFPR. O seminário encerra às 18h, após os debates.
Para Roseli Isidoro (PT), "a exclusão social, mais do que um fenômeno decorrente das sociedades contemporâneas, é um dos mais graves e perversos dramas humanos de proporções mundiais e que surge como efeito colateral do processo de globalização da economia, construído a partir da concepção do estado sob a égide do neoliberalismo. O governo federal, no entanto, investe na economia solidária e propõe incentivos ao cooperativismo, buscando fortalecer o setor".