Seminário discute a violência contra mulher
"O risco de uma mulher ser agredida em sua própria casa, pelo marido, ex-marido, namorado ou companheiro é 9 vezes maior do que ser agredida na rua. 23% das mulheres brasileiras estão sujeitas à violência doméstica. 41% dos homens que espancam suas parceiras também são violentos com as crianças da casa e 70% das agressões contra a mulher acontecem dentro da própria família e o principal agressor é o marido ou companheiro." O estudo é da Associação das Mulheres Donas de Casa e Consumidores do Paraná, apresentado pela vereadora Dona Lourdes (PSDB) durante o seminário sobre a violência contra a mulher, nesta segunda-feira (26), na Câmara de Curitiba.
Para a parlamentar, que coordenou o encontro, a idéia foi debater a violência, principalmente a doméstica, contra a mulher. "Para reverter esse quadro, é necessário que as mulheres passem a se defender. A informação é elemento fundamental nessa defesa. E esse seminário torna acessível as informações de como se defender usando a lei como recurso. É fundamental denunciar perante a lei os casos de violência contra a mulher e lutar para uma mudança na consciência do homem, criando, conseqüentemente, uma cultura mais civilizada", disse.
Atendimento
Segundo a chefe da Defensoria Pública, Silvia Cristina Xavier, é preciso mudar a mentalidade da mulher. E a Defensoria é uma máquina administrativa eficiente no Estado. Com parcerias firmadas com instituições públicas e privadas, o órgão tem prestado serviço à comunidade carente. Os números superam os 7 mil atendimentos, em todos os setores da área jurídica. Mas, a atuação é mais ampla. Silvia Xavier explica que existe, também, "trabalho de conscientização para que agentes do Instituto Médico Legal proporcionem atendimento mais humanizados às vítimas de violência, evitando que procedimentos legais necessários não se transformem em mais um trauma àqueles que passam por situações limites".
Do seminário participaram, ainda, a presidente da Associação das Mulheres Donas de Casa, Sirlene Scholles, a psicóloga especializada em violência emocional, Suely Kosiak Poitevin, e os vereadores Jair Cézar (PTB) e Zé Maria (PPS).
Para a parlamentar, que coordenou o encontro, a idéia foi debater a violência, principalmente a doméstica, contra a mulher. "Para reverter esse quadro, é necessário que as mulheres passem a se defender. A informação é elemento fundamental nessa defesa. E esse seminário torna acessível as informações de como se defender usando a lei como recurso. É fundamental denunciar perante a lei os casos de violência contra a mulher e lutar para uma mudança na consciência do homem, criando, conseqüentemente, uma cultura mais civilizada", disse.
Atendimento
Segundo a chefe da Defensoria Pública, Silvia Cristina Xavier, é preciso mudar a mentalidade da mulher. E a Defensoria é uma máquina administrativa eficiente no Estado. Com parcerias firmadas com instituições públicas e privadas, o órgão tem prestado serviço à comunidade carente. Os números superam os 7 mil atendimentos, em todos os setores da área jurídica. Mas, a atuação é mais ampla. Silvia Xavier explica que existe, também, "trabalho de conscientização para que agentes do Instituto Médico Legal proporcionem atendimento mais humanizados às vítimas de violência, evitando que procedimentos legais necessários não se transformem em mais um trauma àqueles que passam por situações limites".
Do seminário participaram, ainda, a presidente da Associação das Mulheres Donas de Casa, Sirlene Scholles, a psicóloga especializada em violência emocional, Suely Kosiak Poitevin, e os vereadores Jair Cézar (PTB) e Zé Maria (PPS).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba