Semana da Conscientização sobre a Doença Celíaca tem solene na CMC
Aumento do diagnóstico, maior compreensão sobre a doença e redução do preconceito aos celíacos são alguns dos objetivos do evento. (Foto: Canva)
A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) realiza, nesta terça-feira (23), a partir das 19h30, sessão solene em homenagem à Semana de Conscientização da Doença Celíaca. De acordo com o vereador Bruno Pessuti (Pode), que propôs a realização do evento, o objetivo da atividade é chamar a atenção para a doença que, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge 1% da população mundial.
De acordo com Pessuti, no Brasil, estima-se que somente um em cada oito celíacos possua o diagnóstico da doença, “por isso faz-se necessário a conscientização, para o aumento do diagnóstico”. O parlamentar argumenta, ainda, sobre a importância de que a sociedade conheça mais sobre os celíacos, pois acredita que só assim haverá redução do preconceito “decorrente da dieta a que se submete a pessoa que tem o diagnóstico”.
Dia mundial
Na última terça-feira (16), a celebração do Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca motivou registro de Bruno Pessuti. O parlamentar explicou que a data foi escolhida para honrar o dia de nascimento do pesquisador Samuel Gee, o primeiro a reconhecer que os sintomas da doença celíaca estavam relacionados à dieta.
O tema da doença celíaca tem sido uma das bandeiras do mandato de Pessuti, que é autor de duas leis sobre o assunto, a que cria a Semana Municipal de Conscientização à Doença Celíaca (15.648/2020) e a da Rota Gastronômica da Comida sem Glúten (15.783/2020).
A sessão solene será realizada no auditório do Anexo 2 da Câmara Municipal de Curitiba, com entrada pela avenida Visconde de Guarapuava, esquina com a rua Lourenço Pinto. Não é necessária inscrição prévia para participação no evento.
Doença celíaca
A doença celíaca é uma doença autoimune desencadeada pela ingestão de glúten em pessoas predispostas geneticamente. Ela é caracterizada pela inflamação crônica da mucosa do intestino delgado que resulta na atrofia das vilosidades intestinais.
De origem genética, ela pode provocar diarreia, anemia, perda de peso, osteoporose, câncer e até déficit de crescimento em crianças. O corpo de quem apresenta o problema não produz uma enzima responsável pela quebra do glúten, fazendo com que a proteína não seja adequadamente processada. O sistema imune, então, reage ao acúmulo e ataca a mucosa do intestino delgado, causando lesões e comprometendo o funcionamento do órgão.
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