Segurança pública é tema da Tribuna Livre
A grave situação da segurança pública e os direitos humanos foram abordados na Tribuna Livre desta quarta-feira (24), na Câmara de Curitiba, pelo presidente da Associação Brasileira de Advogados Criminalistas (Abrac), Elias Mattar Assad, que atendeu convite da vereadora Julieta Reis (PSB).“Não temos nem mais um minuto a perder com a violência. Precisamos reinventar o País para termos uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais igualitária”, afirmou.
Mattar convidou os parlamentares a participar do Encontro Brasileiro de Direitos Humanos, uma pós-graduação da realidade, que vai acontecer em Curitiba de 30 de julho a 3 de agosto, no Centro de Convenções. A proposta é congregar especialistas da área, para, com isenção, mapear o direcionamento das políticas públicas de segurança. Também será editada, na ocasião, a Carta Brasil 2006 de Direitos Humanos, sob a presidência do professor Álvaro Villaça de Azevedo, da USP. Segundo o advogado, o que reprime a criminalidade é a punibilidade. "As penas pesadas não traduzem recuperação", afirmou, acrescentando que uma das soluções seria a criação de presídios com poucos internos. A população está crescendo e não estamos acompanhando o fato. "É preciso que se invista mais em equipamentos, capacitação pessoal e serviço de inteligência para poder se melhorar os índices de violência", destacou Assad. “Tenho três perguntas básicas que traduzem bem os dias atuais: a polícia funciona?, o Judiciário pune?, a penitenciária recupera?”, indagou.
Os ataques a delegacias e policiais do Estado de São Paulo organizados pelo PCC, que fizeram diversas vítimas fatais, deixaram a sociedade em pânico. Esta foi a segunda maior ocorrência de rebeliões simultâneas na história do Estado de São Paulo. Em fevereiro de 2001, 24 penitenciárias participaram de motins organizados pelo PCC.
"Temos que cuidar para que Curitiba não entre na escalada da violência", disse o criminalista, acrescentando que um plano de segurança para a cidade é imprescindível. Para isso, precisamos reunir entidades e lideranças para uma reflexão. “A solução é a legalidade, a prudência, a lógica. O caminho é o debate”, finalizou.
Mattar convidou os parlamentares a participar do Encontro Brasileiro de Direitos Humanos, uma pós-graduação da realidade, que vai acontecer em Curitiba de 30 de julho a 3 de agosto, no Centro de Convenções. A proposta é congregar especialistas da área, para, com isenção, mapear o direcionamento das políticas públicas de segurança. Também será editada, na ocasião, a Carta Brasil 2006 de Direitos Humanos, sob a presidência do professor Álvaro Villaça de Azevedo, da USP. Segundo o advogado, o que reprime a criminalidade é a punibilidade. "As penas pesadas não traduzem recuperação", afirmou, acrescentando que uma das soluções seria a criação de presídios com poucos internos. A população está crescendo e não estamos acompanhando o fato. "É preciso que se invista mais em equipamentos, capacitação pessoal e serviço de inteligência para poder se melhorar os índices de violência", destacou Assad. “Tenho três perguntas básicas que traduzem bem os dias atuais: a polícia funciona?, o Judiciário pune?, a penitenciária recupera?”, indagou.
Os ataques a delegacias e policiais do Estado de São Paulo organizados pelo PCC, que fizeram diversas vítimas fatais, deixaram a sociedade em pânico. Esta foi a segunda maior ocorrência de rebeliões simultâneas na história do Estado de São Paulo. Em fevereiro de 2001, 24 penitenciárias participaram de motins organizados pelo PCC.
"Temos que cuidar para que Curitiba não entre na escalada da violência", disse o criminalista, acrescentando que um plano de segurança para a cidade é imprescindível. Para isso, precisamos reunir entidades e lideranças para uma reflexão. “A solução é a legalidade, a prudência, a lógica. O caminho é o debate”, finalizou.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba