Segurança pública é abordada na Tribuna Livre
A grave situação de Curitiba em relação à segurança pública foi abordada na Tribuna Livre, nesta quarta-feira (04), por Rodrigo Déren D´Estefani, presidente da Associação dos Servidores do Cefet-Pr, e José Fernando Moleda, vice-presidente da Associação dos Amigos de Foz do Iguaçu (Amifoz).
D´Estefani começou seu pronunciamento com um contundente período de 10 segundos de silêncio. Não temos nem mais um minuto a perder com a violência em Curitiba, declarou, lamentando a perda de Mauro Rodinski, professor do Cefet assassinado em assalto à mão armada nas imediações do Cefet-Pr, na última sexta-feira (30). Disse que ele e Moleda estavam ali buscando sensibilizar as autoridades para o grave risco que professores, funcionários e os mais de 6 mil alunos da instituição correm com as atuais condições de segurança. D´Estefani afirmou que um plano de segurança para as imediações da instituição se faz imprescindível, devendo contemplar também melhorias na iluminação pública.
Moleda contou aos presentes de sua amizade com Rodinski e proximidade que tinha com sua família. Estou com o coração partido, mas quero chamar a atenção para o fato de que Curitiba está desguardada. Para simbolizar o valor da vida e fatos trágicos e irreversíveis, como a morte de Rodinski, pegou um cálice de cristal e dois ovos. Colocou o cálice e um dos ovos num saco plástico e atirou-os ao chão. Disse que foi daquela forma que a vida de Rodinski foi tirada, pois o ovo e o cálice não poderiam jamais ser novamente o que foram.
Apresentando um exemplar do jornal Gazeta do Povo, que publicou matéria onde dizia que a comunidade do Cefet pedia mais segurança, Moleda afirmou que não é só o Cefet que pede segurança, mas toda a sociedade. Contou que já teve três carros roubados e disse concordar com o que defende o vereador Paulo Salamuni (PMDB): a solução para a violência é educação, educação e educação. Mostrando o outro ovo, que estava inteiro, Moleda complementou, dizendo que aquele deveria ser bem cuidado e que, para tanto, novas medidas precisam ser tomadas.
Nos apartes, o vereador André Passos (PT) disse que mesmo as autoridades sentem-se impotentes diante do quadro e Salamuni afirmou que a sociedade precisa resgatar a autoridade do poder público e que este precisa resgatar a ordem. Não podemos perder essa batalha para o exército do mal, diagnosticou o parlamentar.
Roberto Hinça, vice-líder do PFL, declamou uma carta de um amigo de Rodinski, Wilson Portes (ex-presidente da Amifoz), na qual o autor expressava revolta, perplexidade, vontade de justiça e mudança. Valdenir Dias (PTB), presidente da Comissão Permanente de Segurança Pública e Defesa da Cidadania da Câmara, convidou D´Estefani e Moleda para participar da reunião da comissão no dia 14 de junho. Em nome da bancado do PL, Jônatas Pirkiel ressaltou que todos estavam perplexos e que querem ouvir das autoridades soluções para o flagelo que é a violência.
D´Estefani começou seu pronunciamento com um contundente período de 10 segundos de silêncio. Não temos nem mais um minuto a perder com a violência em Curitiba, declarou, lamentando a perda de Mauro Rodinski, professor do Cefet assassinado em assalto à mão armada nas imediações do Cefet-Pr, na última sexta-feira (30). Disse que ele e Moleda estavam ali buscando sensibilizar as autoridades para o grave risco que professores, funcionários e os mais de 6 mil alunos da instituição correm com as atuais condições de segurança. D´Estefani afirmou que um plano de segurança para as imediações da instituição se faz imprescindível, devendo contemplar também melhorias na iluminação pública.
Moleda contou aos presentes de sua amizade com Rodinski e proximidade que tinha com sua família. Estou com o coração partido, mas quero chamar a atenção para o fato de que Curitiba está desguardada. Para simbolizar o valor da vida e fatos trágicos e irreversíveis, como a morte de Rodinski, pegou um cálice de cristal e dois ovos. Colocou o cálice e um dos ovos num saco plástico e atirou-os ao chão. Disse que foi daquela forma que a vida de Rodinski foi tirada, pois o ovo e o cálice não poderiam jamais ser novamente o que foram.
Apresentando um exemplar do jornal Gazeta do Povo, que publicou matéria onde dizia que a comunidade do Cefet pedia mais segurança, Moleda afirmou que não é só o Cefet que pede segurança, mas toda a sociedade. Contou que já teve três carros roubados e disse concordar com o que defende o vereador Paulo Salamuni (PMDB): a solução para a violência é educação, educação e educação. Mostrando o outro ovo, que estava inteiro, Moleda complementou, dizendo que aquele deveria ser bem cuidado e que, para tanto, novas medidas precisam ser tomadas.
Nos apartes, o vereador André Passos (PT) disse que mesmo as autoridades sentem-se impotentes diante do quadro e Salamuni afirmou que a sociedade precisa resgatar a autoridade do poder público e que este precisa resgatar a ordem. Não podemos perder essa batalha para o exército do mal, diagnosticou o parlamentar.
Roberto Hinça, vice-líder do PFL, declamou uma carta de um amigo de Rodinski, Wilson Portes (ex-presidente da Amifoz), na qual o autor expressava revolta, perplexidade, vontade de justiça e mudança. Valdenir Dias (PTB), presidente da Comissão Permanente de Segurança Pública e Defesa da Cidadania da Câmara, convidou D´Estefani e Moleda para participar da reunião da comissão no dia 14 de junho. Em nome da bancado do PL, Jônatas Pirkiel ressaltou que todos estavam perplexos e que querem ouvir das autoridades soluções para o flagelo que é a violência.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba