Segurança do voto é destacada por líder

por Assessoria Comunicação publicado 21/10/2009 19h45, última modificação 28/06/2021 07h59
A decisão do Tribunal Superior Eleitoral de promover testes públicos de segurança das urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições do próximo ano foi destacada, na Câmara Municipal de Curitiba, pelo líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB). Segundo o vereador, desde que as urnas foram implantadas nas eleições, muito se questionou sobre a possibilidade de fraude, embora toda a segurança do sistema, que é modelo para vários países.
“A decisão corajosa da Justiça Eleitoral de desafiar ‘hackers’ a quebrar o protocolo dos programas das urnas é uma demonstração definitiva da segurança do voto do eleitor”, disse o vereador, para quem a confiabilidade do sistema é indiscutível. “A possibilidade de fraude é muito maior quando se usa cédulas de escrever ou marcar xis, como a própria Justiça já registrou na história dos pleitos brasileiros”, acrescentou.
Ao atuarem como verdadeiros “hackers”, os participantes dos testes, inclusive indicados por partidos políticos, poderão promover ataques aos componentes do sistema eletrônico de votação para verificar se são falhos ou suscetíveis a violações e fraudes. Também será uma oportunidade para as comunidades acadêmica e científica e o meio partidário conhecerem em profundidade o sistema em uso pela Justiça Eleitoral.
Segundo Mario Celso, a Justiça Eleitoral, especialmente no aspecto que se refere ao processo de escolha de nossos representantes, é uma das instituições mais respeitadas do País. “E, com certeza, ganhará um reconhecimento ainda maior por parte do eleitor brasileiro ao submeter o seu sistema ao ataque da pirataria do meio eletrônico, que hoje provoca prejuízos a bancos, empresas de cartões de crédito e tantos cidadãos, o que já levou o setor de segurança pública a criar até delegacias especializadas em combater tal tipo de crime”, destacou.
O número máximo de investigadores aprovados será fixado pela Comissão Disciplinadora dos Testes, por causa do limite do espaço físico para a execução dos testes. Os candidatos indicados por partido político, no limite de dois por legenda, terão prioridade, entre outros requisitos, se ocorrer um número elevado de inscrições.