Secretário faz esclarecimentos sobre o consórcio do lixo
O secretário municipal do Meio ambiente, José Antônio Andreguetto, compareceu à Câmara de Curitiba, na tarde desta terça-feira (14), acompanhado pela coordenadora de resíduos sólidos, Marilza de Oliveira Dias, para falar sobre o Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (Sipar), que substituirá o Aterro Sanitário da Caximba, localizado na região sul.
O Sipar será uma indústria de reciclagem que vai transformar em adubo e material energético as mais de duas mil toneladas de lixo geradas diariamente pela Grande Curitiba (17 municípios), que hoje vão para o Aterro de Caximba. O novo sistema será implantado pelo Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, que vai gerar, segundo a Secretaria do Meio Ambiente, 150 empregos diretos e benefícios financeiros para o município que recebê-lo, alternativa encontrada por estudo técnico da Mineropar, que está sendo avaliada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
De acordo com Marilza Dias, “assim que o instituto finalizar as avaliações, serão realizadas audiências públicas, uma vez que as sugestões da população serão consideradas na escolha da área.” Mandirituba, ao que tudo indica, será a área licenciada para receber a nova indústria, levando em conta um benefício financeiro de mais de R$ 400 mil por mês, incluindo a taxa de outorga e impostos.
IAP
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) também está realizando um estudo do impacto ambiental, considerando geologia, recursos hídricos, flora, fauna e também aspectos sociais, como os custos das três áreas que podem receber o novo aterro, número de moradores no entorno do local a ser escolhido e custo do transporte do lixo. Ainda estão sendo avaliados os aspectos positivos para o local escolhido, como geração de emprego, aumento de reciclagem e aproveitamento dos recursos que estão no lixo.
Prazo
Andreguetto explicou que “no Aterro da Caximba não há espaço para instalação desta indústria de reciclagem.” Afirmou também que “o aterro não tem um prazo de vencimento e sim um propósito de utilização até janeiro de 2010.”
O secretário respondeu aos questionamentos de grande número de vereadores interessados em encontrar um ponto de equilíbrio que atenda as reivindicações da população da Caximba. Andreguetto esclareceu que a intenção da administração Beto Richa, desde o primeiro mandato, é liberar a Caximba o quanto antes. Porém, “para isso, era necessário chegar a este ponto, com tecnologias e soluções para transformar 100% do lixo gerado pela Grande Curitiba”. A proposta da nova indústria foi escolhida entre 30 apresentadas. Os vereadores também tomaram conhecimento de que Curitiba é uma das poucas cidades em que a reciclagem acontece na fonte de sua geração. A proposta escolhida seguirá as normas da Lei Federal de Saneamento Básico, que dispõe sobre regulamentação, plano de saneamento básico e estudo de viabilidade econômica.
Biogás
Marilza adiantou aos vereadores que, passado o processo de transferência de destinação do lixo de Curitiba e região metropolitana, o aterro da Caximba receberá uma cobertura de argila e monitoramento permanente. Pelos próximos 28 anos, segundo a coordenadora, a secretaria fará o aproveitamento do passivo ambiental que produz biogás. Andreguetto afirmou que “todo o chorume da Caximba é tratado e que o Rio Iguaçu já chega poluído ao local. Portanto, é errado dizer que o aterro polui.”
Caximba
Os vereadores ainda debateram outras questões, como a continuidade do sistema de coleta. Atualmente, duas empresas fazem esta tarefa, considerando que os hospitais já segregam o lixo tóxico e a cidade possui uma logística de gerenciamento do lixo. E também sobre o trabalho dos carrinheiros, programas e opções utilizadas para reciclagem na fonte geradora, além de reivindicações da população da Caximba.
O aterro está localizado na região desde 1989, numa área de 410 mil metros quadrados.
O Sipar será uma indústria de reciclagem que vai transformar em adubo e material energético as mais de duas mil toneladas de lixo geradas diariamente pela Grande Curitiba (17 municípios), que hoje vão para o Aterro de Caximba. O novo sistema será implantado pelo Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, que vai gerar, segundo a Secretaria do Meio Ambiente, 150 empregos diretos e benefícios financeiros para o município que recebê-lo, alternativa encontrada por estudo técnico da Mineropar, que está sendo avaliada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
De acordo com Marilza Dias, “assim que o instituto finalizar as avaliações, serão realizadas audiências públicas, uma vez que as sugestões da população serão consideradas na escolha da área.” Mandirituba, ao que tudo indica, será a área licenciada para receber a nova indústria, levando em conta um benefício financeiro de mais de R$ 400 mil por mês, incluindo a taxa de outorga e impostos.
IAP
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) também está realizando um estudo do impacto ambiental, considerando geologia, recursos hídricos, flora, fauna e também aspectos sociais, como os custos das três áreas que podem receber o novo aterro, número de moradores no entorno do local a ser escolhido e custo do transporte do lixo. Ainda estão sendo avaliados os aspectos positivos para o local escolhido, como geração de emprego, aumento de reciclagem e aproveitamento dos recursos que estão no lixo.
Prazo
Andreguetto explicou que “no Aterro da Caximba não há espaço para instalação desta indústria de reciclagem.” Afirmou também que “o aterro não tem um prazo de vencimento e sim um propósito de utilização até janeiro de 2010.”
O secretário respondeu aos questionamentos de grande número de vereadores interessados em encontrar um ponto de equilíbrio que atenda as reivindicações da população da Caximba. Andreguetto esclareceu que a intenção da administração Beto Richa, desde o primeiro mandato, é liberar a Caximba o quanto antes. Porém, “para isso, era necessário chegar a este ponto, com tecnologias e soluções para transformar 100% do lixo gerado pela Grande Curitiba”. A proposta da nova indústria foi escolhida entre 30 apresentadas. Os vereadores também tomaram conhecimento de que Curitiba é uma das poucas cidades em que a reciclagem acontece na fonte de sua geração. A proposta escolhida seguirá as normas da Lei Federal de Saneamento Básico, que dispõe sobre regulamentação, plano de saneamento básico e estudo de viabilidade econômica.
Biogás
Marilza adiantou aos vereadores que, passado o processo de transferência de destinação do lixo de Curitiba e região metropolitana, o aterro da Caximba receberá uma cobertura de argila e monitoramento permanente. Pelos próximos 28 anos, segundo a coordenadora, a secretaria fará o aproveitamento do passivo ambiental que produz biogás. Andreguetto afirmou que “todo o chorume da Caximba é tratado e que o Rio Iguaçu já chega poluído ao local. Portanto, é errado dizer que o aterro polui.”
Caximba
Os vereadores ainda debateram outras questões, como a continuidade do sistema de coleta. Atualmente, duas empresas fazem esta tarefa, considerando que os hospitais já segregam o lixo tóxico e a cidade possui uma logística de gerenciamento do lixo. E também sobre o trabalho dos carrinheiros, programas e opções utilizadas para reciclagem na fonte geradora, além de reivindicações da população da Caximba.
O aterro está localizado na região desde 1989, numa área de 410 mil metros quadrados.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba