Secretário da Saúde apresenta ampliação dos atendimentos
O secretário municipal da Saúde, Adriano Massuda, prestou contas na Câmara de Curitiba, na tarde desta segunda-feira (30), do segundo quadrimestre deste ano, conforme exigência legal aos gestores do SUS. Em audiência pública da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte, ele apresentou relatório que indica aumento dos atendimentos à população em toda a rede (atenção básica, urgência e emergência, hospitalar e especializada, dentre outras).
“A situação orçamentária é complicada”, pontuou o secretário, que na prestação de contas do primeiro quadrimestre apresentou R$ 125 milhões em dívidas não empenhadas pela gestão anterior (ele disse que cerca de 70% do valor já foi pago e os outros 30% serão parcelados). “Buscamos com esforço a ampliação das receitas e a contenção das despesas, com o aumento dos atendimentos. A saúde do povo não espera”, completou.
Segundo Massuda, o município destinou 17,28% do orçamento à saúde, índice superior à exigência mínima legal, de 15%. A receita aplicada na área foi de R$ 814,2 milhões, sendo 51% de recursos oriundos do Ministério da Saúde e 45% próprios. Dos investimentos, 44% foram para a atenção básica e 54% à assistência hospitalar e ambulatorial.
“O sistema está muito melhor. Avançamos na rede básica e o próximo foco é a atenção especializada, com aumento da oferta e da qualidade dos atendimentos”, avaliou. Ele destacou a realização de mutirões e afirmou que áreas como o atendimento à gestante de risco e aos transtornos mentais já tiveram expansão. Massuda também citou o programa Consultório na Rua, implantado no segundo quadrimestre, que até agosto atendeu quase 500 moradores de rua.
Presidida por Pedro Paulo (PT), a Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte é composta pelos vereadores Chicarelli (PSDC), Colpani (PSB), Mestre Pop (PSC) e Paulo Rink (PPS). A Professora Josete (PT) e Helio Wirbiski (PPS) também prestigiaram a audiência pública.
Mais Médicos
Massuda falou sobre o programa Mais Médicos, do governo federal, em resposta a questionamentos de Pedro Paulo e de Chicarelli. “Pela primeira vez a falta de médicos é enfrentada de forma corajosa. O problema é complexo e crônico, em todo o país”, disse. “Aqui em Curitiba, há conjunto de ações desde o início do ano. Temos situação privilegiada em relação a outras cidades (em referência à infraestrutura).”
O secretário municipal disse que dos 22 profissionais solicitados, nove passaram pela avaliação do Ministério da Saúde e estão na cidade. Oito são brasileiros, sendo dois deles graduados na Rússia, e um é do Egito – os últimos três aguardam os registros provisórios. “Não é a solução, mas faz parte de uma estratégia para aumentar os profissionais da rede”, complementou.
Ele destacou outras ações para repor o deficit de médicos, como a contratação provisória e emergencial de 60 profissionais (por meio de crédito aprovado pelos vereadores), a solicitação de outros oito por meio do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), a abertura de 20 vagas na residência em Medicina da Família e a solicitação de credenciamento de outros programas de residência.
Estrutura
A rede física de serviços municipais possui 138 equipamentos próprios. São eles: 109 unidades de saúde, oito Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 Horas, 12 Centros de Atendimento Psicossocial (Caps), seis centros de especialidades, dois hospitais municipais, o laboratório municipal, dez equipes de atenção domiciliar, 23 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e quatro do Consultório na Rua. Já a rede contratada possui mais 144 equipamentos, entre clínicas especializadas, hospitais, policlínicas e serviços de apoio diagnóstico e de terapia.
“A situação orçamentária é complicada”, pontuou o secretário, que na prestação de contas do primeiro quadrimestre apresentou R$ 125 milhões em dívidas não empenhadas pela gestão anterior (ele disse que cerca de 70% do valor já foi pago e os outros 30% serão parcelados). “Buscamos com esforço a ampliação das receitas e a contenção das despesas, com o aumento dos atendimentos. A saúde do povo não espera”, completou.
Segundo Massuda, o município destinou 17,28% do orçamento à saúde, índice superior à exigência mínima legal, de 15%. A receita aplicada na área foi de R$ 814,2 milhões, sendo 51% de recursos oriundos do Ministério da Saúde e 45% próprios. Dos investimentos, 44% foram para a atenção básica e 54% à assistência hospitalar e ambulatorial.
“O sistema está muito melhor. Avançamos na rede básica e o próximo foco é a atenção especializada, com aumento da oferta e da qualidade dos atendimentos”, avaliou. Ele destacou a realização de mutirões e afirmou que áreas como o atendimento à gestante de risco e aos transtornos mentais já tiveram expansão. Massuda também citou o programa Consultório na Rua, implantado no segundo quadrimestre, que até agosto atendeu quase 500 moradores de rua.
Presidida por Pedro Paulo (PT), a Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte é composta pelos vereadores Chicarelli (PSDC), Colpani (PSB), Mestre Pop (PSC) e Paulo Rink (PPS). A Professora Josete (PT) e Helio Wirbiski (PPS) também prestigiaram a audiência pública.
Mais Médicos
Massuda falou sobre o programa Mais Médicos, do governo federal, em resposta a questionamentos de Pedro Paulo e de Chicarelli. “Pela primeira vez a falta de médicos é enfrentada de forma corajosa. O problema é complexo e crônico, em todo o país”, disse. “Aqui em Curitiba, há conjunto de ações desde o início do ano. Temos situação privilegiada em relação a outras cidades (em referência à infraestrutura).”
O secretário municipal disse que dos 22 profissionais solicitados, nove passaram pela avaliação do Ministério da Saúde e estão na cidade. Oito são brasileiros, sendo dois deles graduados na Rússia, e um é do Egito – os últimos três aguardam os registros provisórios. “Não é a solução, mas faz parte de uma estratégia para aumentar os profissionais da rede”, complementou.
Ele destacou outras ações para repor o deficit de médicos, como a contratação provisória e emergencial de 60 profissionais (por meio de crédito aprovado pelos vereadores), a solicitação de outros oito por meio do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), a abertura de 20 vagas na residência em Medicina da Família e a solicitação de credenciamento de outros programas de residência.
Estrutura
A rede física de serviços municipais possui 138 equipamentos próprios. São eles: 109 unidades de saúde, oito Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 Horas, 12 Centros de Atendimento Psicossocial (Caps), seis centros de especialidades, dois hospitais municipais, o laboratório municipal, dez equipes de atenção domiciliar, 23 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e quatro do Consultório na Rua. Já a rede contratada possui mais 144 equipamentos, entre clínicas especializadas, hospitais, policlínicas e serviços de apoio diagnóstico e de terapia.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba