Secretário da Câmara descreve metas de trabalho

por Assessoria Comunicação publicado 05/03/2013 11h00, última modificação 13/09/2021 09h29

Além de auxiliar nas questões administrativas, legislativas e financeiras da Câmara de Curitiba, o primeiro secretário Ailton Araújo (PSC) quer focar seu trabalho, para o próximo biênio, em pontos fundamentais, como a mudança do endereço do poder Legislativo,  metodologia de ações que mantenha  lisura e transparência das atribuições previstas pelo novo Regimento Interno e o trabalho da comissão que vai analisar o plano de remuneração dos servidores da Casa.

Araújo é um dos integrantes da comissão que vai estudar o assunto, junto com representantes dos servidores, da prefeitura e do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC). O colegiado já está aprovado pela votação em plenário, segundo justifica o presidente da Casa, Paulo Salamuni (PV). “Queremos aprovar um plano que não ofereça  riscos à previdência dos servidores municipais e que contemple a aspiração do funcionalismo da Casa”, afirmou. Para Araújo “é necessária a obediência aos limites constitucionais, e se preciso for, a aplicação de redutores nos salários que excedem o teto constitucional”.

Novo endereço
É também, com Paulo Salamuni e os demais vereadores, que Ailton Araújo quer concretizar a mudança do endereço do Legislativo. Há uma previsão de área pública disponível no Centro Cívico, imediações do Tribunal do Júri,  “onde ficaria mais adequada a localização da Câmara de Vereadores”, explica. A Executiva está no aguardo de uma audiência com autoridades municipais para analisar a viabilidade do  projeto. Serão averiguadas diversas possibilidades financeiras de execução, considerando-se, entre elas, a que a Prefeitura poderia encampar a obra, utilizando parcelas mensais do orçamento anual do Legislativo.

Araújo defende um reestudo do projeto original de construção.  “Há muito, a estrutura física da Casa deixou de acompanhar as necessidades de trabalho. Avançamos no quesito de informatização, mas, ainda carecemos de espaços físicos adequados às atividades plenárias e de administração. As instalações são as mesmas de anos atrás, quando era menor o número de vereadores e servidores”.

Logo após a definição  do processo de construção, Araújo afirma que “a Câmara deverá criar um concurso público de projetos arquitetônicos para as novas instalações”. Enquanto, isso, a Casa trabalha com a opção de retornar  o plenário do Anexo II  para o prédio histórico que passa por reformas. Quando isto acontecer, o primeiro secretário adianta a possibilidade de implantação do painel eletrônico de presença e votação. “Só estamos no aguardo do tipo de modalidade a ser adotada que se adapte às condições do prédio histórico”, diz. A verificação da presença dos vereadores em sessão, é uma das atribuições do primeiro secretário.

Araújo quer exercer as funções  da primeira secretaria com transparência e lisura, zelando pela execução de serviços internos e externos da Casa. Também quer austeridade para os gastos da Casa, “fazer mais, gastando menos”,  e a adoção de um mecanismo de controle de frequência que atenda as necessidades administrativas e parlamentares. Não descarta o método de biometria; mas, afirma, que “é preciso analisar o assunto com critério.  Não se pode aplicar dois tipos de regime de frequência para  setores administrativos e de gabinetes.  O ideal seria compatibilizar esse controle por meio das chefias imediatas de cada setor”, ponderou.