Secretário apresenta ações da prefeitura contra inundações
O secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima, compareceu à sessão extraordinária da Câmara de Curitiba desta sexta-feira (28). Ele tratou das ações de resposta da prefeitura às intensas chuvas registradas neste mês, em especial na semana passada. Diversos vereadores levantaram, nas últimas sessões, preocupação com a situação em bairros da capital.
Lima destacou a criação, nesta administração, do Departamento de Gestão de Risco da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), que já havia sido apresentado, em maio, durante reunião da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Legislativo. A resposta às inundações, de acordo com ele, teve o apoio de todas as áreas da prefeitura. Dentre elas, a Defesa Social, a Defesa Civil, a Fundação de Ação Social (FAS), a Guarda Municipal, as administrações regionais e a Comunicação Social.
O representante do Executivo complementou que está sendo realizado o acompanhamento meteorológico do nível dos rios e de encharcamento do solo, com a atenção à saúde, devido ao risco de doenças como a leptospirose. Ele disse que são realizadas reuniões diárias e que, se a precipitação persistir, há planos de evacuação, de limpeza pública emergencial e de desinterdição de vias, dentre outras medidas.
Já a longo prazo, Renato falou sobre a implantação, com financiamento federal, do Plano Nacional de Gestão de Risco e Redução de Desastres, da capacitação e treinamento da Defesa Civil e de ações para melhorar o uso e a ocupação do solo, com estímulo à permeabilidade e à mudança do estilo construtivo. Está prevista, ainda, a instalação de uma rede de pluviógrafos e fluviógrafos, instrumentos para monitorar as precipitações.
“Temos que explicar à população que as inundações sempre vão acontecer. O que podemos é geri-las, utilizar melhor o solo e agir mais rápido”, declarou. O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Bruno Pessuti (PSC), também disse que não há como acabar com o problema. Ele destacou o investimento de R$ 642 milhões, nos próximos anos, para a prevenção de desastres. O valor é proveniente de recursos federais, por meio do Plano Nacional de Gestão de Riscos.
Também participaram do debate os vereadores Rogério Campos (PSC), Dirceu Moreira (PSL), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Toninho da Farmácia (PP), Colpani (PSB), Jonny Stica (PT), Tico Kuzma (PSB), Chico do Uberaba (PMN), Valdemir Soares (PRB) e Helio Wirbiski (PPS). Do Executivo, estiveram na Casa o superintendente da Defesa Social e coordenador-executivo da Defesa Civil, Osires Klamas, e o superintendente da SMMA, Rapahel Rolim de Moura.
Estragos das chuvas
Em apenas dois dias, 20 e 21 de junho, a precipitação foi de 181 milímetros, enquanto a média pluviómetrica para o mês é de 116 milímetros. Segundo o Simepar, o índice foi o segundo maior desde que o monitoramento teve início.
Renato afirmou que as áreas mais afetadas foram a CIC, a Caximba, o Uberaba e as regiões dos parques Barigui e São Lourenço. Foram afetados, na capital, 2.332 edificações e 8.488 pessoas, com 854 desalojados e 298 desabrigados. Dentre os equipamentos públicos, as escolas municipais reuniram o maior número de danos.
Leia mais sobre a reunião que discutiu a gestão de risco:
Comissão da Câmara discute gestão de risco
Lima destacou a criação, nesta administração, do Departamento de Gestão de Risco da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), que já havia sido apresentado, em maio, durante reunião da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Legislativo. A resposta às inundações, de acordo com ele, teve o apoio de todas as áreas da prefeitura. Dentre elas, a Defesa Social, a Defesa Civil, a Fundação de Ação Social (FAS), a Guarda Municipal, as administrações regionais e a Comunicação Social.
O representante do Executivo complementou que está sendo realizado o acompanhamento meteorológico do nível dos rios e de encharcamento do solo, com a atenção à saúde, devido ao risco de doenças como a leptospirose. Ele disse que são realizadas reuniões diárias e que, se a precipitação persistir, há planos de evacuação, de limpeza pública emergencial e de desinterdição de vias, dentre outras medidas.
Já a longo prazo, Renato falou sobre a implantação, com financiamento federal, do Plano Nacional de Gestão de Risco e Redução de Desastres, da capacitação e treinamento da Defesa Civil e de ações para melhorar o uso e a ocupação do solo, com estímulo à permeabilidade e à mudança do estilo construtivo. Está prevista, ainda, a instalação de uma rede de pluviógrafos e fluviógrafos, instrumentos para monitorar as precipitações.
“Temos que explicar à população que as inundações sempre vão acontecer. O que podemos é geri-las, utilizar melhor o solo e agir mais rápido”, declarou. O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Bruno Pessuti (PSC), também disse que não há como acabar com o problema. Ele destacou o investimento de R$ 642 milhões, nos próximos anos, para a prevenção de desastres. O valor é proveniente de recursos federais, por meio do Plano Nacional de Gestão de Riscos.
Também participaram do debate os vereadores Rogério Campos (PSC), Dirceu Moreira (PSL), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Toninho da Farmácia (PP), Colpani (PSB), Jonny Stica (PT), Tico Kuzma (PSB), Chico do Uberaba (PMN), Valdemir Soares (PRB) e Helio Wirbiski (PPS). Do Executivo, estiveram na Casa o superintendente da Defesa Social e coordenador-executivo da Defesa Civil, Osires Klamas, e o superintendente da SMMA, Rapahel Rolim de Moura.
Estragos das chuvas
Em apenas dois dias, 20 e 21 de junho, a precipitação foi de 181 milímetros, enquanto a média pluviómetrica para o mês é de 116 milímetros. Segundo o Simepar, o índice foi o segundo maior desde que o monitoramento teve início.
Renato afirmou que as áreas mais afetadas foram a CIC, a Caximba, o Uberaba e as regiões dos parques Barigui e São Lourenço. Foram afetados, na capital, 2.332 edificações e 8.488 pessoas, com 854 desalojados e 298 desabrigados. Dentre os equipamentos públicos, as escolas municipais reuniram o maior número de danos.
Leia mais sobre a reunião que discutiu a gestão de risco:
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