Secretária fala sobre destinação do lixo
A secretária municipal do Meio Ambiente e secretária-executiva do Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, Marilza Dias, prestou esclarecimentos aos vereadores a respeito da destinação do lixo de Curitiba. A reunião foi a pedido da Comissão Especial do Lixo e aconteceu nesta quinta-feira (9), na Sala das Comissões da Câmara Municipal. Marilza falou sobre as duas empresas que hoje recebem o lixo da cidade, do processo de encerramento das atividades do Aterro da Caximba e da licitação para escolher a empresa que vai gerenciar o Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (Sipar). Também ficou confirmada visita na semana que vem aos aterros da Caximba, de Fazenda Rio Grande e da Cidade Industrial de Curitiba (CIC).
Para os parlamentares, o encontro teve o objetivo de informar sobre as últimas decisões a respeito da destinação do lixo na cidade, para que a comissão possa também contribuir com ideias e projetos. “Continuamos muito preocupados com a situação. Só vamos comemorar quando tivermos um resultado definitivo para a destinação do lixo no município. Não estamos satisfeitos em saber que dependemos de uma decisão judicial, por mais que haja empenho do Executivo e da Câmara para definir a questão”, disse Hinça.
Segundo a secretária, o principal objetivo do consórcio é finalizar o processo de licitação e iniciar os trabalhos da usina que vai tratar e reaproveitar cerca de 85% dos resíduos de Curitiba e de mais 19 cidades da região metropolitana. “Vemos que Curitiba está no caminho certo, na busca de alternativas sustentáveis”, disse Marilza. Ela esclareceu que a primeira licitação, iniciada em 2007, não foi encerrada. Por enquanto, está pendente por conta de duas ações judiciais, esperando decisão no Tribunal de Justiça. Também compõem o grupo os vereadores Juliano Borghetti (PP), Pedro Paulo (PT) os democratas Denilson Pires e Julieta Reis, Tico Kuzma (PSB), Noemia Rocha (PMDB) e os tucanos Nely Almeida e João do Suco, que é líder do prefeito na Casa. Além da equipe técnica de Marilza, este presente o promotor titular da promotoria do Meio Ambiente de Curitiba, Edson Luiz Peters.
Provisório
Marilza Dias explicou que as duas empresas que hoje recebem o lixo de Curitiba, a Estre Ambiental, em Fazenda Rio Grande, e a Essencis, na CIC, foram contratadas por um prazo de dois anos, que pode ser prorrogado ou encerrado a qualquer momento. Outras empresas que estiverem habilitadas também poderão receber o lixo. “Hoje, esta alternativa não é a ideal, mas é adequada do ponto de vista ambiental”, disse.
Quem faz o transporte do resíduo até estes aterros é a Cavo, comprada pela Estre Ambiental no início deste ano. O vereador Pedro Paulo questionou o valor pago hoje para transportar o lixo. São R$ 147,00 por tonelada, ao passo que no ano passado eram R$ 119,00. Marilza explicou que o valor aumentou devido à distância. Hoje, os caminhões percorrem 46 quilômetros a mais do que o que era percorrido até chegar à Caximba.
Caximba
No dia 1º de novembro de 2010, o Aterro da Caximba deixou de receber resíduos. Segundo a secretária, agora ele está em processo de fechamento. Há um prazo de 20 anos em que o espaço deve ser monitorado e mantido pela prefeitura. O chorume deve ser constantemente drenado e o solo deve receber monitoramento geotécnico para evitar erosões. Será considerado finalizado, de acordo com ela, quando toda a composição do lixo estiver estabilizada.
Marilza informou também que o bairro Caximba vai receber uma regional, que dará apoio à comunidade vizinha ao aterro e buscará trazer mais investimentos para a região.
Para os parlamentares, o encontro teve o objetivo de informar sobre as últimas decisões a respeito da destinação do lixo na cidade, para que a comissão possa também contribuir com ideias e projetos. “Continuamos muito preocupados com a situação. Só vamos comemorar quando tivermos um resultado definitivo para a destinação do lixo no município. Não estamos satisfeitos em saber que dependemos de uma decisão judicial, por mais que haja empenho do Executivo e da Câmara para definir a questão”, disse Hinça.
Segundo a secretária, o principal objetivo do consórcio é finalizar o processo de licitação e iniciar os trabalhos da usina que vai tratar e reaproveitar cerca de 85% dos resíduos de Curitiba e de mais 19 cidades da região metropolitana. “Vemos que Curitiba está no caminho certo, na busca de alternativas sustentáveis”, disse Marilza. Ela esclareceu que a primeira licitação, iniciada em 2007, não foi encerrada. Por enquanto, está pendente por conta de duas ações judiciais, esperando decisão no Tribunal de Justiça. Também compõem o grupo os vereadores Juliano Borghetti (PP), Pedro Paulo (PT) os democratas Denilson Pires e Julieta Reis, Tico Kuzma (PSB), Noemia Rocha (PMDB) e os tucanos Nely Almeida e João do Suco, que é líder do prefeito na Casa. Além da equipe técnica de Marilza, este presente o promotor titular da promotoria do Meio Ambiente de Curitiba, Edson Luiz Peters.
Provisório
Marilza Dias explicou que as duas empresas que hoje recebem o lixo de Curitiba, a Estre Ambiental, em Fazenda Rio Grande, e a Essencis, na CIC, foram contratadas por um prazo de dois anos, que pode ser prorrogado ou encerrado a qualquer momento. Outras empresas que estiverem habilitadas também poderão receber o lixo. “Hoje, esta alternativa não é a ideal, mas é adequada do ponto de vista ambiental”, disse.
Quem faz o transporte do resíduo até estes aterros é a Cavo, comprada pela Estre Ambiental no início deste ano. O vereador Pedro Paulo questionou o valor pago hoje para transportar o lixo. São R$ 147,00 por tonelada, ao passo que no ano passado eram R$ 119,00. Marilza explicou que o valor aumentou devido à distância. Hoje, os caminhões percorrem 46 quilômetros a mais do que o que era percorrido até chegar à Caximba.
Caximba
No dia 1º de novembro de 2010, o Aterro da Caximba deixou de receber resíduos. Segundo a secretária, agora ele está em processo de fechamento. Há um prazo de 20 anos em que o espaço deve ser monitorado e mantido pela prefeitura. O chorume deve ser constantemente drenado e o solo deve receber monitoramento geotécnico para evitar erosões. Será considerado finalizado, de acordo com ela, quando toda a composição do lixo estiver estabilizada.
Marilza informou também que o bairro Caximba vai receber uma regional, que dará apoio à comunidade vizinha ao aterro e buscará trazer mais investimentos para a região.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba