Na reunião desta quarta-feira (3), os vereadores da Comissão de Saúde decidiram “segurar” o projeto de lei que libera a venda de comida na rua por meio de “food trucks”. O objetivo é esperar um parecer do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba (Comsea) sobre a proposição do vereador Helio Wirbiski (005.00006.2014).

Para que essa diligência ocorra, o vereador Chicarelli (PSDC), vice-presidente do colegiado, pediu vistas do projeto de lei e solicitará a manifestação do Comsea. A sugestão partiu de Colpani (PSB), relator da proposição na comissão e favorável à tramitação da iniciativa, mas que ao debater o projeto com Chicarelli e Mestre Pop (PSC) julgou importante anexar o parecer do órgão técnico.

“Food truck” é um conceito comum nos EUA e Europa e significa um caminhão adaptado para funcionar como lanchonete temática. O veículo estaciona em uma via pública e vende seus produtos, podendo fazer isto em vários pontos diferentes da cidade.

Já as proposições 005.00284.2013 (de Chicarelli, que cria multa para quem vende cigarro falso) e 005.00448.2013 (de Geovane Fernandes, do PTB, que restringe o acesso dos agentes de combate à dengue a imóveis abandonados ou sem habitação) receberam pareceres positivos e seguem tramitando no Legislativo. Paulo Rink (PPS) votou contra o primeiro, mas os demais vereadores garantiram o trâmite.

Emendas da Saúde
A reunião foi acompanhada por Eduardo de Oliveira Filho, coordenador de captação do Grupo Aliança Saúde, da PUC-PR, que administra o Hospital Cajuru e o Hospital Marcelino Champagnat. Ele veio informar aos vereadores que as duas emendas para aquisição de um tomógrafo de 16 canais para o Cajuru, no valor de R$ 1,08 milhão, ainda não foi liberada pelo Executivo.

“Vamos agendar uma visita à Secretaria Municipal de Saúde para verificar o desembolso das emendas para todos os hospitais da cidade”, afirmou Noêmia Rocha (PMDB), presidente da comissão. A reunião deve acontecer nos próximos dias, ela prometeu.