Saúde pública é debatida durante sessão plenária

por Assessoria Comunicação publicado 21/05/2013 11h05, última modificação 16/09/2021 08h14

A sessão desta terça-feira (21) da Câmara Municipal de Curitiba teve debate sobre a saúde pública da capital. O vereador Chicarelli (PSDC) questionou, passados quatro meses da nova gestão, problemas das unidades básicas, em especial na região do Uberaba, como a falta de medicamentos.

“É um absurdo”, afirmou. Segundo ele, também faltam itens como papel para a impressão de receitas aos pacientes. “Os gastos (da prefeitura) continuam, com viagens e a impressão de material para outros eventos”, apontou. O parlamentar ainda cobrou ações integradas em áreas carentes, como a Vila Tripa, no Xaxim, que reúnam serviços na saúde, meio ambiente e segurança pública, dentre outros.

A presidente da Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização, Professora Josete (PT), justificou que a situação mais grave encontrada pela atual administração municipal foi na saúde pública. “Faltavam 87 itens básicos nas farmácias dos postos de saúde. Nós temos que acompanhar e fiscalizar, mas há situações que não serão resolvidas em quatro meses”, declarou.

A vereadora também ressaltou a aprovação dos dois créditos adicionais especiais à prefeitura, que destinaram mais de R$ 100 milhões a restos a pagar da saúde, não empenhados no orçamento deste ano. “O Executivo tem que tirar do orçamento 2013 dinheiro para pagar despesas de 2012. Foi irresponsabilidade e descompromisso (da gestão anterior)”, justificou.

Helio Wirbiski (PPS) elogiou a atuação do secretário municipal da Saúde, Adriano Massuda. De acordo com o vereador, o chefe da pasta participou, no último fim de semana, de diversas conferências municipais de saúde, em diferentes regiões da capital, como na Vila Icaraí, no Uberaba. “Essas atividades servem para identificar os problemas, levantar temas relevantes e orientar investimentos”, completou.

Viagem

Chicarelli também pediu explicações sobre a ida de Gustavo Fruet e uma comitiva ao Japão. Josete e o líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), esclareceram que, conforme documento enviado pelo Executivo municipal à Casa e informações divulgadas pela imprensa, as despesas da viagem oficial estão sendo pagas pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica).