Repetindo o sucesso dos anos anteriores, a vereadora Noemia Rocha (MDB) novamente coordenou a captação de recursos para uma das maiores emendas coletivas da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) ao orçamento. Para 2024, ela sensibilizou 26 parlamentares a contribuírem com a manutenção do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, obtendo R$ 870 mil para a instituição, que atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A parlamentar fez a maior contribuição ao destinar R$ 340 mil (308.00820.2023).

Ao elaborarem o orçamento deste ano, os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) tiveram cotas individuais de R$ 1,8 milhão para reforçar ações e projetos de interesse da população. Noemia Rocha dividiu esses recursos em 33 indicações, sendo 13 emendas individuais, que receberam R$ 885 mil, e 20 coletivas, que ficaram com R$ 915 mil. Além de coordenar a emenda coletiva para o Evangélico Mackenzie, a vereadora deu sua contribuição aos hospitais Madalena Sofia, Pequeno Príncipe, Cajuru, Mater Dei e Santa Casa.

Proteção à mulher e tratamento da dependência química têm apoio de Noemia Rocha

“Nas minhas emendas parlamentares, priorizamos as coletivas, porque é como apoiamos a Saúde, que é a minha área, dentro do orçamento de Curitiba. Mas também reservei recursos para projetos sociais com foco na proteção da mulher e do tratamento da dependência química”, explicou Noemia Rocha, durante a aprovação da Lei Orçamentária Anual de 2024. Na ocasião, ela disse que os vereadores deveriam apoiar mais as comunidades terapêuticas, citando como exemplo o projeto social da Precavida, que funciona desde 1992 no bairro Jardim Botânico (308.00860.2023).

Noemia Rocha também destacou as emendas individuais de R$ 100 mil para o Instituto Amor Perfeito (308.00845.2023), R$ 100 mil para a Associação Tempo de Milagres (308.00848.2023), R$ 60 mil para a Associação Cristã de Assistência Social Acridas (308.00837.2023) e de R$ 20 mil para a Confederação Evangélica de Assistência Social do Paraná (308.00864.2023). Ela contribuiu com as emendas coletivas destinadas, por exemplo, à Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (308.00775.2023), ao Pequeno Cotolengo (308.00722.2023), à ONG Minha Vida Mudou (308.00821.2023) e à Casa de Recuperação Nova Vida (308.00778.2023).

“Destinamos obrigatoriamente as emendas [“carimbadas”] para o EcoCidadão e para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, mas eu queria ter utilizado esses recursos [R$ 500 mil] para apoiar o projeto social de outras entidades”, registrou Noemia Rocha, em plenário. “Eu acho que essa questão do orçamento impositivo a gente já pode debater na Câmara de Curitiba, para que no ano que vem tenhamos esse direito de destinar R$ 1,8 milhão [onde julgarmos necessário].  A Prefeitura que ache outro caminho para destinar [recursos das emendas] à Secretaria de Meio Ambiente e às instituições que interessam a ela”, opinou. “Muitas instituições sérias ficaram de fora por ter faltado orçamento”.