Saúde do homem destacada em plenário

por Assessoria Comunicação publicado 03/09/2012 18h45, última modificação 03/09/2021 08h44
Os homens vivem em média seis anos menos que as mulheres e a cada cinco mortes, na faixa etária de 20 a 39 anos, quatros são do sexo masculino. O alerta foi registrado em plenário nesta segunda-feira (3), na Câmara de Curitiba. A advertência integra o objetivo da lei estadual deste ano que instituiu o Agosto Azul, mês dedicado ao desenvolvimento da Atenção Integral à Saúde do Homem. No Brasil, os homens de 20 a 49 anos correspondem a 52 milhões de pessoas e 55% do total da população masculina.
De acordo com os vereadores, o grande problema é que cuidar da saúde se tornou uma questão cultural. Enquanto as mulheres aprendem, desde cedo, que é preciso ir regularmente ao médico, os homens são criados sem esse hábito. Como consequência, muitos sofrem com males que poderiam ser evitados caso houvesse atitudes preventivas. “O principal problema é o diagnóstico tardio. Geralmente, os homens procuram serviços de saúde quando a doença já esta instalada ou evoluída”, afirmaram.
Entre os vilões da saúde masculina citados durante a sessão plenária, estão  o câncer, doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol e pressão arterial elevada. Todos esses males são ocasionados ou agravados pelo consumo excessivo de bebida alcoólica e cigarro, sendo que o grau de dependência da nicotina influencia na maior ou menor facilidade do indivíduo abandonar o uso de produtos de tabaco. Foi lembrado que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, desde 2005, tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar.