Sancionada lei que obriga caixões impermeabilizados
Agora é lei. Em todos os sepultamentos realizados em Curitiba, as urnas ou caixões devem ser impermeabilizados com material apropriado. O projeto, aprovado por unanimidade na Câmara de Curitiba e sancionado pelo prefeito Beto Richa, é de autoria do vereador Paulo Frote (PSDB) e servirá como medida de prevenção contra a contaminação do lençol freático pelo necrochorume. Segundo o parlamentar, a forma e o tipo de material a ser utilizado na impermeabilização caberá aos órgãos responsáveis do Executivo, que também fixarão o prazo para adequação do serviço funerário às novas normas.
Caso a lei não seja obedecida, será feita advertência por escrito. O infrator será notificado a corrigir a irregularidade, sob pena de multa. O valor inicialmente previsto é de R$ 500, que será dobrado a cada infração, podendo a funerária ter a atividade suspensa até a correção. A lei também prevê rescisão do contrato ou cassação do ato de permissão ou concessão da empresa prestadora do serviço.
Necrochorume
Paulo Frote explica que, após a morte, a água do corpo humano, que representa 70% da matéria, se transforma em substância chamada necrochorume. Esse líquido, composto por água, sais minerais e substâncias orgânicas muito tóxicas, representa um meio ideal para a proliferação de doenças como poliomielite e hepatite. O objetivo, destaca o vereador, é evitar, com a impermeabilização dos caixões, que os microorganismos cheguem aos mananciais. Frote lembra que a despoluição de um lençol freático leva mais de 300 anos e, por isso, o valor gasto com este serviço é ínfimo se comparado ao bem gerado ao meio ambiente e à população.
Necrochorume
Paulo Frote explica que, após a morte, a água do corpo humano, que representa 70% da matéria, se transforma em substância chamada necrochorume. Esse líquido, composto por água, sais minerais e substâncias orgânicas muito tóxicas, representa um meio ideal para a proliferação de doenças como poliomielite e hepatite. O objetivo, destaca o vereador, é evitar, com a impermeabilização dos caixões, que os microorganismos cheguem aos mananciais. Frote lembra que a despoluição de um lençol freático leva mais de 300 anos e, por isso, o valor gasto com este serviço é ínfimo se comparado ao bem gerado ao meio ambiente e à população.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba