Salamuni faz seu último pronunciamento na Câmara

por Assessoria Comunicação publicado 14/11/2008 18h00, última modificação 22/06/2021 09h12

Nesta semana, o vereador Paulo Salamuni (PV) usou a tribuna da Câmara de Curitiba para fazer o discurso de abertura do Prêmio João Crisóstomo Arns. A homenagem, destacou o parlamentar, agracia personalidades curitibanas que se destacaram nas áreas de educação e cultura pela suas produções literárias.
Para Salamuni, esta solenidade é uma das mais belas e concorridas da Casa. "Em um país de diferenças abissais, onde se lê muito pouco, ao receber tão honrosa responsabilidade dos meus colegas da Câmara de Curitiba e ao debruçar-me sobre o currículo de tão ilustres professores, escritores, jornalistas e historiadores, nas mais diversas áreas de atuação, logo emergiu a dúvida e o questionamento, de qual mensagem poderia ser a mais adequada e significativa para este momento de justo reconhecimento que prestam os legítimos representantes do povo da cidade de Curitiba”, disse.
Durante a solenidade, poucos sabiam que o parlamentar aproveitou a situação para dizer suas últimas palavras de sabedoria. Para encerrar seu ano legislativo, utilizou palavras do professor Elias Abrahão,  como mensagem aos agraciados e aos colegas vereadores, “pois desta Casa, dos seus problemas e das inúmeras virtudes, tirei grandes lições que levarei comigo na caminhada permanente da vida. Agradeço os embates duros, porém respeitosos e democráticos. É imperioso lembrar que parlamento aberto, fruto das urnas é sinônimo de liberdade.”
“Encosto aqui o meu barco. Sou dos que crêem e esperam. Apesar de toda onda pessimista que nos cerca, de muita informação desalentadora, sonho com um deserto fértil, com o estabelecimento de uma sociedade mais fraterna e mais igualitária e, por isso mesmo, menos violenta. Creio que o fruto da Justiça é a paz”, finalizou Salamuni.