Salamuni faz duras críticas ao novo Código Florestal
Nesta semana, a Comissão de Legislação da Câmara de Curitiba deu parecer favorável à criação de uma comissão permanente na Casa para tratar de forma especifica sobre o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Na sessão desta quarta-feira (27), o vereador Paulo Salamuni (PV) deu início a um debate em plenário sobre o assunto.
Começou parabenizando a atitude da Casa em avalizar tecnicamente a questão da preservação do meio ambiente e criticou o projeto de lei federal que pretende “reduzir a proteção do patrimônio natural brasileiro”. A proposta é da bancada ruralista, que quer mudar o Código Florestal "para se livrar da obrigação de repor o que foi destruído (até 2008) e pagar as pesadas multas pela destruição", de acordo com Salamuni. Na tribuna, o vereador, que, além de pertencer à bancada do Partido Verde, também faz parte da União dos Escoteiros do Brasil, um dos organismos que assinam manifesto contra o projeto, chamou atenção para um ato público nesta quinta-feira (28). Será um evento em defesa do Código Florestal organizado por diversas instituições do estado. Às 16h, haverá concentração na praça Santos Andrade. Logo após, às 17h, caminhada pela rua XV e, às 18h, abraço na praça Osório.
Degradação
Na análise de Salamuni, a degradação das áreas naturais significa grande perda da biodiversidade e extinção de espécies animais e vegetais. Impactos sobre os quais a população precisa ter conscientização, antes da votação do projeto l, "porque vão incidir diretamente na vida humana, com reflexos negativos sobre a disponibilidade das águas, fertilidade do solo e equilíbrio do clima”.
O vereador lembrou que a proposta prevê anistia dos desmatamentos ilegais, legalização de ocupações urbanas e agrícolas em áreas de risco, redução da proteção aos rios, retirada da proteção às áreas frágeis (como topos de morros), diminuição das reservas florestais, obrigatórias nas propriedades, permissão para compensação destas reservas em outros locais e a possibilidade dos municípios autorizarem desmatamentos e ocupações.
Painel
Os vereadores que participaram do debate em plenário afirmaram que o projeto "é um crime contra a natureza" e que "atos de tamanha irresponsabilidade irão provocar novos acidentes como as últimas tragédias ocorridas pelo país". Para o vereador Jair Cézar (PSDB), presidente da Comissão de Legislação da Casa, seria "ideal a implantação de um painel informativo numa das principais vias do centro de Curitiba com os nomes dosparanaenses que defendem a qualidade de vida do povo brasileiro e dos que apoiam a bancada ruralista". Disse que a oportunidade valeria para uma reflexão da população.
Começou parabenizando a atitude da Casa em avalizar tecnicamente a questão da preservação do meio ambiente e criticou o projeto de lei federal que pretende “reduzir a proteção do patrimônio natural brasileiro”. A proposta é da bancada ruralista, que quer mudar o Código Florestal "para se livrar da obrigação de repor o que foi destruído (até 2008) e pagar as pesadas multas pela destruição", de acordo com Salamuni. Na tribuna, o vereador, que, além de pertencer à bancada do Partido Verde, também faz parte da União dos Escoteiros do Brasil, um dos organismos que assinam manifesto contra o projeto, chamou atenção para um ato público nesta quinta-feira (28). Será um evento em defesa do Código Florestal organizado por diversas instituições do estado. Às 16h, haverá concentração na praça Santos Andrade. Logo após, às 17h, caminhada pela rua XV e, às 18h, abraço na praça Osório.
Degradação
Na análise de Salamuni, a degradação das áreas naturais significa grande perda da biodiversidade e extinção de espécies animais e vegetais. Impactos sobre os quais a população precisa ter conscientização, antes da votação do projeto l, "porque vão incidir diretamente na vida humana, com reflexos negativos sobre a disponibilidade das águas, fertilidade do solo e equilíbrio do clima”.
O vereador lembrou que a proposta prevê anistia dos desmatamentos ilegais, legalização de ocupações urbanas e agrícolas em áreas de risco, redução da proteção aos rios, retirada da proteção às áreas frágeis (como topos de morros), diminuição das reservas florestais, obrigatórias nas propriedades, permissão para compensação destas reservas em outros locais e a possibilidade dos municípios autorizarem desmatamentos e ocupações.
Painel
Os vereadores que participaram do debate em plenário afirmaram que o projeto "é um crime contra a natureza" e que "atos de tamanha irresponsabilidade irão provocar novos acidentes como as últimas tragédias ocorridas pelo país". Para o vereador Jair Cézar (PSDB), presidente da Comissão de Legislação da Casa, seria "ideal a implantação de um painel informativo numa das principais vias do centro de Curitiba com os nomes dosparanaenses que defendem a qualidade de vida do povo brasileiro e dos que apoiam a bancada ruralista". Disse que a oportunidade valeria para uma reflexão da população.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba