Salamuni faz desagravo a ex-ministra Marina Silva

por Assessoria Comunicação publicado 23/05/2011 18h50, última modificação 09/08/2021 14h50
A discussão sobre o Código Florestal, que vem causando opiniões divergentes entre a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PV), e o relator do texto, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), ganhou espaço no debate dos vereadores de Curitiba na tarde desta segunda-feira (23), na Câmara Municipal. Paulo Salamuni (PV) registrou desagravo pelas acusações feitas por Rebelo no último dia 11, na Câmara Federal, em Brasília, de que o marido de Marina teria envolvimento com o contrabando de madeira.
Salamuni informou que a ex-senadora e seus correligionários do PV convocaram uma entrevista coletiva para apresentar sua versão dos fatos, ao lado dos deputados Alfredo Sirkis (PV) e Sarney Filho (MA). "Não tenho nenhum receio quanto a essas acusações. As pessoas que me conhecem sabem que elas são falsas e levianas e começaram quando eu era ministra e levamos 725 pessoas à cadeia por desmatamento irregular, apreendemos mais de 1 milhão de metros cúbicos de madeira, aplicamos R$ 4 bilhões de multas e, junto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, retiramos 37 mil propriedades das mãos de grileiros", disse Marina.
Ao lembrar que Marina Silva defende o adiamento da votação do projeto de lei que altera o Código Florestal, Salamuni disse ser preciso mais prudência para modernizar a legislação ambiental. “Por meio de sua página na internet e pelo seu perfil no Twitter, Marina tem divulgado textos e vídeos nos quais expõe a fragilidade do substitutivo proposto e a falta de aprofundamento na discussão do documento. Entre os argumentos, está o fato de que o Código Florestal é o principal esteio da governança ambiental brasileira. Enfraquecê-lo seria permitir o aumento da contaminação dos rios e aquíferos do país por agrotóxicos e pela adubação excessiva. Os motes dessa campanha utilizados pela ex-ministra no Twitter são: “você pode adiar” e “eu não fui ouvido”.
Registro
Julieta Reis (DEM) ocupou a tribuna para registrar posicionamento do Democratas sobre o novo Código Florestal. Defendemos o ponto de vista técnico, a agricultura produtiva e sustentável. Não defendemos o corte de árvores. Nem tanto ao céu nem tanto a terra”, enfatizou.