Salamuni fala das utopias urbanas
Ao fazer uma análise da prestação de contas feita recentemente pelo secretário municipal de Finanças, Luiz Eduardo Sebastiani, o vereador Paulo Salamuni (PV) disse que “Curitiba desenvolveu, ao lado de sua política urbana, uma campanha permanente de marketing que funciona como uma maquiagem que esconde boa parte dos problemas críticos de uma cidade pólo da Região Metropolitana”. Para o representante do PV no legislativo municipal, “a era que vivemos é marcada pelo embate entre duas utopias urbanas. De um lado tem-se a utopia da cidade-empresa, da cidade-mercadoria, da cidade-negócio. Com essa utopia afirma-se a cidade do marketing, a cidade consensual, que repudia qualquer debate aberto e teme o conflito”.
Salamuni complementa, ainda, sua observação dizendo que, “de outro, tem-se a utopia da cidade democrática. Em vez de dominada pelo mercado e pela mercadoria, é dirigida pela política. Nela, o conflito, em vez de ser temido, é desejado, pois é visto como elemento fundamental da transformação da cidade. A cidade democrática não se opõe às demais cidades como adversárias a serem derrotadas numa luta sem quartel para ver quem oferece mais favores para atrair capitais e empresas. Ao contrário, ela aponta para um projeto nacional, e mesmo universal, de cidades e cidadãos solidários.”
Salamuni complementa, ainda, sua observação dizendo que, “de outro, tem-se a utopia da cidade democrática. Em vez de dominada pelo mercado e pela mercadoria, é dirigida pela política. Nela, o conflito, em vez de ser temido, é desejado, pois é visto como elemento fundamental da transformação da cidade. A cidade democrática não se opõe às demais cidades como adversárias a serem derrotadas numa luta sem quartel para ver quem oferece mais favores para atrair capitais e empresas. Ao contrário, ela aponta para um projeto nacional, e mesmo universal, de cidades e cidadãos solidários.”
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba