Salamuni: "Critério da escolha para Ouvidoria foi legislativo"

por Assessoria Comunicação publicado 25/11/2014 10h45, última modificação 28/09/2021 08h10

Ao responder críticas dos vereadores Chico do Uberaba (PMN) e Jorge Bernardi (PDT) sobre a escolha dos representantes da Câmara Municipal na comissão eleitoral da Ouvidoria de Curitiba (leia mais), o presidente do Legislativo, Paulo Salamuni (PV), disse que optou por um “critério legislativo”. “Abdiquei de participar eu próprio e escolhi presidentes de comissões da Casa, eleitos por todos os parlamentares”, rebateu.

Ao fazerem críticas à divulgação da lista de membros da Câmara, Chico do Uberaba e Jorge Bernardi consideraram que o mais adequado teria sido convocar o colégio de líderes dos partidos e blocos parlamentares para uma conversa. “Eu fui surpreendido. Fiquei chateado por não ter sido avisado e ficar sabendo pelos jornais. Existiam outros vereadores interessados em participar da comissão, como o Dirceu Moreira (PSL) e o Valdemir Soares (PRB), por exemplo”, enumerou Uberaba. “Conversa e canja de galinha não fazem mal a ninguém”, disse Bernardi.

Paulo Salamuni argumentou que a resolução 4/2013 delega ao presidente da Câmara Municipal a indicação dos membros do Legislativo na comissão eleitoral. “Minha primeira decisão foi indicar alguém da Comissão Executiva, para secretariar os trabalhos. Indiquei, portanto, o vereador Serginho do Posto (PSDB), que também é presidente da Comissão de Economia”, explicou o parlamentar. “Depois, indiquei o presidente da Comissão de Legislação, talvez a mais importante da Casa, vereador Pier Petruzziello (PTB), que também é advogado”, completou.

“Minha terceira opção, atendendo a pedidos, era indicar uma mulher para a comissão eleitoral. Procurei a vereadora Julieta Reis (DEM), que também é presidente da Comissão de Serviço Público, portanto um tema relacionado ao trabalho da Ouvidoria de Curitiba. Ela declinou, pois acredita que conhecidos podem se candidatar ao cargo e não queria, depois, ter que se declarar impedida. O caminho natural, vereador Chico do Uberaba, foi indicar o presidente da Comissão de Direitos Humanos, no caso o parlamentar Cristiano Santos (PV)”, disse Salamuni. “Se você, Chico, fosse presidente dessa comissão, seria o indicado”, completou.

“A escolha até pode ter sido boa”, avaliou Chico do Uberaba, “mas quando se prega tanto a transparência, podia ter tido um pouquinho mais”. Na sua resposta, Paulo Salamuni disse que a eleição será “um trabalho bastante complexo, de uma complexidade fabulosa, mas que os parlamentares têm toda a liberdade de fazer cobranças”. “Do meu ponto de vista”, disse Jorge Bernardi, “faltou diálogo com os líderes, mas agora está feito e esperamos corrigir adiante essa situação”. Professora Josete (PT) defendeu, em plenário, a prerrogativa do presidente da Câmara Municipal indicar os membros da comissão eleitoral.

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