Ruas podem virar palco de atividades culturais e de lazer

por Assessoria Comunicação publicado 23/10/2009 16h05, última modificação 28/06/2021 08h07
As ruas dos bairros da capital podem ser fechadas nos finais de semana e feriados para abrigar a realização de atividades culturais, de esporte e lazer, promovidas pelos próprios moradores ou pelo poder público. É o que propõe o vereador Denílson Pires (DEM), em projeto que tramita na Câmara Municipal de Curitiba. "É uma oportunidade para as pessoas se divertirem com os seus vizinhos e amigos, voltando a ocupar sem medo os espaços públicos. A população ganha em qualidade de vida, recuperando o hábito de brincar na rua, por exemplo. E a administração municipal pode aproveitar esses momentos para campanhas educacionais de saúde, paz no trânsito e oferta de serviços públicos", sugere o parlamentar.
Para a realização das atividades, a comunidade pode requisitar o uso especial das vias diretamente nas administrações regionais. "Queremos fortalecer os laços de cooperação e solidariedade, incentivando a inclusão social. Para a criação de uma Rua da Cultura, basta que a associação de moradores  ou clube de mães protocole o pedido nas administrações regionais, informando qual é a atividade e em que horário os moradores pretendem realizá-la. Se a comunidade não tiver uma entidade que a represente, não tem problema. É só reunir as assinaturas de 30 moradores que morem perto da rua desejada", explica Denílson. Nas vias públicas selecionadas, a autoridade de trânsito competente dará orientação prévia aos motoristas e pedestres da região, podendo reduzir ou interditar o estacionamento e tráfego de veículos para o melhor desenvolvimento da atividade.
Só poderão ser requisitadas as vias que não prejudiquem o transporte coletivo e o funcionamento de hospitais, postos de saúde, estabelecimentos que realizem atendimentos de emergências médicas, delegacias de polícia, unidades do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Guarda Municipal.
Antidrogas
 vereador ressalta a flexibilidade da nova lei ao permitir eventos em diferentes horários, de acordo com os hábitos locais e necessidades do poder público. "Projetos da Secretaria Municipal Antidrogas, por exemplo, que procuram disputar a atenção do adolescente para eventos que o desassociem do tráfico, ou ainda alguma palestra informativa mais dirigida ao público adulto, oficina de teatro, cinema, entre outros, poderiam ser realizadas à noite", afirma Denílson.