Rodízio em SP não deu certo, dizem especialistas
Especialistas em trânsito se reuniram nesta terça-feira (20), em audiência pública, para discutir a proposta de adoção do rodízio de veículos na cidade. A sessão, convocada pela Comissão de Urbanismo da Câmara de Curitiba, foi organizada pela vereadora Roseli Isidoro (PT), relatora do projeto do vereador Custódio da Silva (PR), autor da iniciativa. Os participantes são unânimes: a medida adotada em São Paulo não deu certo.
Para Renato Balbim, do Departamento do Planejamento Urbano da Secretaria Nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades, “Curitiba sempre foi exemplo de planejamento. Rodízio não é a solução. É preciso inovar, não copiar.” Segundo o especialista em trânsito, “Curitiba tem conhecimento técnico e, por isso, é preciso pensar na questão do trânsito, buscando alternativas. As opções seriam o reforço na fiscalização, criação de políticas de compensação e o incentivo à tributação.”
Erro histórico
“O rodízio em São Paulo foi um erro histórico: a poluição aumentou e o trânsito piorou. Os congestionamentos, registrados apenas em horários do rush, passaram para outros períodos, fora da limitação dos veículos”, disse Balbim. Para Leila Martins, pós-doutorada na área de emissões veiculares, o trânsito na capital paulista é caótico.
O engenheiro Emiliano Stanislau Affonso Netto, vice-presidente de Assuntos Associativos da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô (SP), comentou os benefícios do transporte coletivo. Na sua opinião, “o bom transporte público exige que a cidade tenha boa mobilidade, política de estacionamento e circulação, estações bem localizadas, velocidade e regularidade. Destacou, ainda, o incentivo ao uso de bicicletas e a necessidade de se limitar no centro da cidade as novas construções de estacionamentos.”
Alternativas
Segundo a diretora de Trânsito da Urbs, Rosângela Maria Battistella, a Prefeitura de Curitiba já vem adotando, desde 2005, medidas para melhorar o trânsito, como a proibição de estacionamentos em algumas avenidas em determinados horários, abertura de ruas, construção de binários e a melhoria no transporte coletivo.
O projeto do vereador Custódio foi encaminhado pela relatora, Roseli Isidoro, para a Urbs, para recebimento de parecer. Segundo Jorge Bernardi, presidente da Comissão de Urbanismo, o documento deve retornar em breve à Câmara. Em seguida, a vereadora dará seu parecer e a matéria será discutida na Comissão. A audiência foi prestigiada pelos vereadores Felipe Braga Côrtes (PSDB), Manassés Oliveira (PRTB), Adenival Gomes (PT), Serginho do Posto (PSDB) e Nely Almeida (PSDB).
Para Renato Balbim, do Departamento do Planejamento Urbano da Secretaria Nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades, “Curitiba sempre foi exemplo de planejamento. Rodízio não é a solução. É preciso inovar, não copiar.” Segundo o especialista em trânsito, “Curitiba tem conhecimento técnico e, por isso, é preciso pensar na questão do trânsito, buscando alternativas. As opções seriam o reforço na fiscalização, criação de políticas de compensação e o incentivo à tributação.”
Erro histórico
“O rodízio em São Paulo foi um erro histórico: a poluição aumentou e o trânsito piorou. Os congestionamentos, registrados apenas em horários do rush, passaram para outros períodos, fora da limitação dos veículos”, disse Balbim. Para Leila Martins, pós-doutorada na área de emissões veiculares, o trânsito na capital paulista é caótico.
O engenheiro Emiliano Stanislau Affonso Netto, vice-presidente de Assuntos Associativos da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô (SP), comentou os benefícios do transporte coletivo. Na sua opinião, “o bom transporte público exige que a cidade tenha boa mobilidade, política de estacionamento e circulação, estações bem localizadas, velocidade e regularidade. Destacou, ainda, o incentivo ao uso de bicicletas e a necessidade de se limitar no centro da cidade as novas construções de estacionamentos.”
Alternativas
Segundo a diretora de Trânsito da Urbs, Rosângela Maria Battistella, a Prefeitura de Curitiba já vem adotando, desde 2005, medidas para melhorar o trânsito, como a proibição de estacionamentos em algumas avenidas em determinados horários, abertura de ruas, construção de binários e a melhoria no transporte coletivo.
O projeto do vereador Custódio foi encaminhado pela relatora, Roseli Isidoro, para a Urbs, para recebimento de parecer. Segundo Jorge Bernardi, presidente da Comissão de Urbanismo, o documento deve retornar em breve à Câmara. Em seguida, a vereadora dará seu parecer e a matéria será discutida na Comissão. A audiência foi prestigiada pelos vereadores Felipe Braga Côrtes (PSDB), Manassés Oliveira (PRTB), Adenival Gomes (PT), Serginho do Posto (PSDB) e Nely Almeida (PSDB).
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