Richa recebe vereadores e comunidade da Caximba
Os vereadores Roberto Hinça (PDT), Pedro Paulo (PT) e Geraldo Bobato (DEM) acompanharam lideranças e moradores da Caximba, nesta segunda-feira (8), em encontro com o prefeito Beto Richa, para debater sobre o próximo local que irá receber o lixo de Curitiba e mais 16 municípios da região metropolitana, após a desativação do Aterro da Caximba.
Beto Richa explicou que foram apresentadas pela Mineropar (Minerais do Paraná) três áreas viáveis para o Consórcio Intermunicipal para a Gestão de Resíduos Sólidos implantar o Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (Sipar). Para receber a nova planta foram escolhidas áreas em Mandirituba, Fazenda Rio Grande e uma próxima ao atual aterro. Seguindo o processo legal, serão realizadas audiências públicas, ainda nesta semana, coordenadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), órgão responsável por avaliar, nos três municípios, os estudos ambientais para a instalação do sistema. “Estamos agindo conforme recomendações técnicas”, disse Richa, acrescentando que todos os indicativos apontam a Caximba como a menos indicada entre as três áreas.
Tecnologia
A secretária executiva do consórcio, Marilza de Oliveira Dias, explicou que atualmente o Aterro da Caximba recebe 2,4 mil toneladas por dia de resíduos. O novo sistema vai substituir o aterro, usando as melhores tecnologias para recuperação de materiais (reciclagem) e o melhor aproveitamento da matéria orgânica (compostagem) e dos resíduos, como insumo energético de no mínimo 85% do lixo produzido pelos municípios do consórcio. "O Sipar vai funcionar como uma indústria", disse Marilza.
Durante o encontro, moradores falaram de sua preocupação com o estado de saúde dos que vivem na região da Caximba. Zilma Oslick, uma das participantes, relatou casos em sua família. “Estamos convivendo com o aterro por 20 anos. Temos pragas, mosquitos e roedores. Tenho uma filha com problemas de pele, dois filhos com complicações renais e minha nora já está na terceira gestação. Os bebês nasceram com hidrocefalia. Já fizemos nossa parte”, afirmou.
Contrário
Falando em nome dos vereadores presentes, Roberto Hinça informou as ações desenvolvidas. “Estamos lutando para que a Caximba não volte a ser escolhida para abrigar o Sipar”, garantiu. O parlamentar reafirmou o posicionamento contrário à implantação do sistema na região, lembrando a contribuição das duas últimas décadas. Finalizando, Hinça disse acreditar que nas próximas etapas do processo será encontrada solução que não traga prejuízos à comunidade.
Beto Richa explicou que foram apresentadas pela Mineropar (Minerais do Paraná) três áreas viáveis para o Consórcio Intermunicipal para a Gestão de Resíduos Sólidos implantar o Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (Sipar). Para receber a nova planta foram escolhidas áreas em Mandirituba, Fazenda Rio Grande e uma próxima ao atual aterro. Seguindo o processo legal, serão realizadas audiências públicas, ainda nesta semana, coordenadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), órgão responsável por avaliar, nos três municípios, os estudos ambientais para a instalação do sistema. “Estamos agindo conforme recomendações técnicas”, disse Richa, acrescentando que todos os indicativos apontam a Caximba como a menos indicada entre as três áreas.
Tecnologia
A secretária executiva do consórcio, Marilza de Oliveira Dias, explicou que atualmente o Aterro da Caximba recebe 2,4 mil toneladas por dia de resíduos. O novo sistema vai substituir o aterro, usando as melhores tecnologias para recuperação de materiais (reciclagem) e o melhor aproveitamento da matéria orgânica (compostagem) e dos resíduos, como insumo energético de no mínimo 85% do lixo produzido pelos municípios do consórcio. "O Sipar vai funcionar como uma indústria", disse Marilza.
Durante o encontro, moradores falaram de sua preocupação com o estado de saúde dos que vivem na região da Caximba. Zilma Oslick, uma das participantes, relatou casos em sua família. “Estamos convivendo com o aterro por 20 anos. Temos pragas, mosquitos e roedores. Tenho uma filha com problemas de pele, dois filhos com complicações renais e minha nora já está na terceira gestação. Os bebês nasceram com hidrocefalia. Já fizemos nossa parte”, afirmou.
Contrário
Falando em nome dos vereadores presentes, Roberto Hinça informou as ações desenvolvidas. “Estamos lutando para que a Caximba não volte a ser escolhida para abrigar o Sipar”, garantiu. O parlamentar reafirmou o posicionamento contrário à implantação do sistema na região, lembrando a contribuição das duas últimas décadas. Finalizando, Hinça disse acreditar que nas próximas etapas do processo será encontrada solução que não traga prejuízos à comunidade.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba