Revitalização de favelas será o foco da Comissão de Urbanismo
A Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara Municipal de Curitiba promoveu novo encontro, nesta quarta-feira (17), no qual o presidente do colegiado, vereador Jonny Stica (PT), apresentou a ideia de focar as ações em torno da revitalização de favelas. Tais ações serão distribuídas por um calendário que será cumprido até o término dos trabalhos do grupo. A convite do vereador Stica, esteve presente à reunião Carl Litzendorf, do Setor de Gestão de Risco da Secretaria de Meio Ambiente. Os demais integrantes da Comissão foram favoráveis à ideia e aceitaram ficar responsáveis, cada um, pelas ações que poderão resultar na revitalização de cinco áreas de risco que serão previamente determinadas.
Para o vereador Stica, a Comissão de Urbanismo e Obras Públicas pode agregar elementos aos estudos feitos pelos diversos órgãos que se dedicam às questões urbanísticas em Curitiba. “Focar as ações em um tema foi a solução encontrada para um melhor aproveitamento dos encontros e para a elaboração de políticas públicas factíveis no sentido de revitalizar esses aglomerados habitacionais, que muitas vezes se caracterizam como áreas de risco”, declarou.
O vereador propôs um calendário de ações que serão levadas a efeito pelos integrantes da Comissão. “Entendemos que seria interessante buscar subsídios em locais como São Paulo e Rio de Janeiro, onde planos de revitalização dessas áreas de risco já se encontram em estágio mais avançado. Uma visita à Ministra Gleisi Hoffmann, em Brasília, pode gerar mais recursos para a realização dos projetos em Curitiba”. Ainda segundo Stica, serão realizadas visitas ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), à Companhia de Habitação Popular de Curitiba (COHAB-Curitiba), à Secretaria do Meio Ambiente e, finalmente, uma reunião com o prefeito Gustavo Fruet.
Os integrantes da Comissão concordaram com a proposta do presidente e também foram positivos quanto à ideia de que cada um deles assumisse a responsabilidade por uma área de risco, isto é, pelo levantamento das necessidades e demandas emergenciais dessas comunidades. Seriam, portanto, cinco áreas contempladas, uma para cada integrante do colegiado. Outra colocação feita por Stica, foi a possibilidade de se abrir concursos para a escolha de projetos voltados à revitalização dessas áreas. “A participação da sociedade civil nesta questão é imprescindível”, disse ele.
Área de ocupação espontânea
O vereador Toninho da Farmácia (PP) observou que a expressão “favela” talvez não se aplique a todas os aglomerados urbanos, pois eles possuem características e necessidades diferenciadas. “Podemos pensar nas dificuldades enfrentadas pela comunidade que mora na região conhecida como Ribeirão dos Padilhas, por exemplo, e em outras que não são classificadas como favelas por alguns setores da administração pública”, destacou Toninho.
Segundo Carl Litzendorf, integrante da Secretaria do Meio Ambiente, “atualmente os especialistas usam a expressão área de ocupação espontânea para se referir às favelas. Como esses aglomerados habitacionais normalmente se concentram às margens de rios, o maior problema é o dos alagamentos”, disse. Ele acredita que a unificação das ações promovidas pelos diversos órgãos municipais proposta pela Comissão de Urbanismo da Câmara, mostra-se bastante salutar e promissora.
“A Comissão de Urbanismo e Obras Públicas sempre se caracterizou por uma postura ativa em relação aos problemas da cidade e a intenção é que essa característica tenha continuidade. O calendário de ações da Comissão servirá para estabelecer metas em torno do tema escolhido, e melhor planejar as ideias que serão eventualmente aplicadas pelos órgãos do Executivo”, concluiu Jonny Stica. O vereador esclareceu que a prioridade em torno de ações para a revitalização de áreas de risco não impede, no entanto, que outros temas também façam parte da pauta.
A Comissão de Urbanismo e Obras Públicas também é composta pelos vereadores Pier Petruzziello (PTB), Tiago Gevert (PSC) e Helio Wirbiski (PPS).
Para o vereador Stica, a Comissão de Urbanismo e Obras Públicas pode agregar elementos aos estudos feitos pelos diversos órgãos que se dedicam às questões urbanísticas em Curitiba. “Focar as ações em um tema foi a solução encontrada para um melhor aproveitamento dos encontros e para a elaboração de políticas públicas factíveis no sentido de revitalizar esses aglomerados habitacionais, que muitas vezes se caracterizam como áreas de risco”, declarou.
O vereador propôs um calendário de ações que serão levadas a efeito pelos integrantes da Comissão. “Entendemos que seria interessante buscar subsídios em locais como São Paulo e Rio de Janeiro, onde planos de revitalização dessas áreas de risco já se encontram em estágio mais avançado. Uma visita à Ministra Gleisi Hoffmann, em Brasília, pode gerar mais recursos para a realização dos projetos em Curitiba”. Ainda segundo Stica, serão realizadas visitas ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), à Companhia de Habitação Popular de Curitiba (COHAB-Curitiba), à Secretaria do Meio Ambiente e, finalmente, uma reunião com o prefeito Gustavo Fruet.
Os integrantes da Comissão concordaram com a proposta do presidente e também foram positivos quanto à ideia de que cada um deles assumisse a responsabilidade por uma área de risco, isto é, pelo levantamento das necessidades e demandas emergenciais dessas comunidades. Seriam, portanto, cinco áreas contempladas, uma para cada integrante do colegiado. Outra colocação feita por Stica, foi a possibilidade de se abrir concursos para a escolha de projetos voltados à revitalização dessas áreas. “A participação da sociedade civil nesta questão é imprescindível”, disse ele.
Área de ocupação espontânea
O vereador Toninho da Farmácia (PP) observou que a expressão “favela” talvez não se aplique a todas os aglomerados urbanos, pois eles possuem características e necessidades diferenciadas. “Podemos pensar nas dificuldades enfrentadas pela comunidade que mora na região conhecida como Ribeirão dos Padilhas, por exemplo, e em outras que não são classificadas como favelas por alguns setores da administração pública”, destacou Toninho.
Segundo Carl Litzendorf, integrante da Secretaria do Meio Ambiente, “atualmente os especialistas usam a expressão área de ocupação espontânea para se referir às favelas. Como esses aglomerados habitacionais normalmente se concentram às margens de rios, o maior problema é o dos alagamentos”, disse. Ele acredita que a unificação das ações promovidas pelos diversos órgãos municipais proposta pela Comissão de Urbanismo da Câmara, mostra-se bastante salutar e promissora.
“A Comissão de Urbanismo e Obras Públicas sempre se caracterizou por uma postura ativa em relação aos problemas da cidade e a intenção é que essa característica tenha continuidade. O calendário de ações da Comissão servirá para estabelecer metas em torno do tema escolhido, e melhor planejar as ideias que serão eventualmente aplicadas pelos órgãos do Executivo”, concluiu Jonny Stica. O vereador esclareceu que a prioridade em torno de ações para a revitalização de áreas de risco não impede, no entanto, que outros temas também façam parte da pauta.
A Comissão de Urbanismo e Obras Públicas também é composta pelos vereadores Pier Petruzziello (PTB), Tiago Gevert (PSC) e Helio Wirbiski (PPS).
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