Reunião na Câmara discute terrenos abandonados

por Assessoria Comunicação publicado 31/05/2005 17h15, última modificação 24/05/2021 17h52
“O município não tem o objetivo de multar os donos de terrenos abandonados ou com construções desocupadas ou irregulares. Tem, sim, a intenção de corrigir problemas no interesse da comunidade.” A afirmação é do secretário municipal de Urbanismo, Luiz Fernando Jamur, durante reunião, nesta segunda-feira (30), com participantes do programa Conversando com Vizinhos, na sala de Comissões da Câmara Municipal, quando se discutiu a questão de terrenos e construções desocupados. A iniciativa do programa é do presidente da Casa, vereador João Cláudio Derosso (PSDB).
A coordenadora, psicóloga Ivone Neves, lembrou que a proposta do Legislativo é sensibilizar a comunidade vizinha para a necessidade da co-participação no processo de mudança, propiciando troca de informações, uma vez que é o local mais adequado para discussões de questões de cidadania.
No encontro desta segunda, a questão dos “mocós” foi amplamente debatida. Segundo Jamur, com o novo Código de Posturas (Lei 11095, de 2004) o maior problema dos terrenos abandonados, não edificados ou com construções de risco é a localização do proprietário para que o município possa aplicar a legislação pertinente. O secretário informou que, muitas vezes, a prefeitura determina a demolição da edificação. “O auto de infração é uma forma de conscientização do proprietário”, comentou, acrescentando que a secretaria já possui dois programas para alertar a população. O programa Comunidade Escola já está em fase piloto e passará a ser oficial a partir de julho. A idéia é desenvolver a cidadania nas pessoas e trazer as famílias para dentro das escolas, para aprenderem a importância dos compromissos e obrigações como cidadãs. Outra iniciativa que vai ser colocada em prática em breve é o programa De olho na cidade, que objetiva uma nova realidade no centro, uma nova disciplina urbana em Curitiba.
Para a presidente da Associação de Cidadãos da Vila Izabel (Assebel), Kátia Zilli, o plano diretor não é nada mais do que um pacto entre a sociedade e a prefeitura. “Aqui no bairro fizemos um mapeamento do local e mandamos para a regional”, disse Kátia, explicando que essa atitude, se tomada pelas demais associações, facilitaria o trabalho da secretaria.
A próxima reunião ficou agendada para o dia 27 de junho.
Presenças
Compareceram ao evento o diretor da Guarda Municipal, Carlos Celso dos Santos Júnior; a presidente da Comissão Interna de Vítimas de Crimes da OAB-Pr, Rose Dequech; o diretor de segurança da Assebel, Rosalvo de Moura Jorge; a presidente da Associação dos Moradores e Amigos da Praça Santos Andrade e Passeio Público (Amas), Edeluz Maria Taborda Ribas Alves, e Francisco Osmar de Oliveira (despachante Oliveira), entre outros.