Retomado debate sobre adiamento de medidas de coleta de óleo de cozinha

por Assessoria Comunicação publicado 24/04/2018 13h00, última modificação 26/10/2021 11h55

Professor Euler (PSD) voltou à tribuna da Câmara de Curitiba, na sessão plenária desta terça-feira (24), para fazer considerações ao adiamento do projeto de lei  que trata de medidas obrigatórias para o reaproveitamento e reciclagem do óleo de cozinha (005.00226.2017). A votação foi adiada por 10 sessões plenárias ontem (23). Para ele, o argumento de que sua proposta é parecida com a lei estadual 19.260/2017 não confere, pois teria objetivos complementares.

De acordo com o vereador, que assina o texto juntamente com Felipe Braga Côrtes (PSD), a medida da lei em vigência refere-se à coleta e reciclagem do óleo de origem vegetal. “[O meu projeto] trata da instalação de bombonas nos pontos de fluxo de pessoas que podem e devem ajudar na coleta dessa matéria tão poluente”, explicou. A proposta dispõe que condomínios, supermercados, hipermercados, shoppings, instituições de ensino, hospitais, postos de gasolina e prédios públicos, denominados de postos de coleta, devem manter bombonas (reservatório plástico resistente, revestido pelas laterais com ferro, usado para armazenamento) destinadas à coleta de óleo de cozinha usado (leia mais).

Já Tico Kuzma (Pros) discordou do parlamentar, alegando que as falas de ontem do autor da matéria não faziam sentido, que teria sugerido que aquilo que acontece no plenário se baseia entre ser vereador da base do governo ou não. “Na minha opinião não houve perseguição”, alegou. “De repente o seu projeto possa ser melhorado”, completou Kuzma. Em resposta, Professor Euler afirmou que, quando manifestou sua indignação, “foi por ter ouvido a seguinte frase: "calma, seu projeto será aprovado, mas não agora"”.

“Não estamos discutindo o mérito [do projeto], mas sua reação [de Euler] de que os vereadores te odeiam. Todos nós amamos Curitiba”, afirmou Bruno Pessuti (PSD), dizendo que os parlamentares são eleitos para representar a cidade. “Vou apresentar emendas, porque há equívocos”, pontuou. O líder do prefeito, Pier Petruzziello (PTB), finalizou o debate afirmando que “não há ódio, nem intolerância” e que um parlamento serve para discutir, acrescentando que o projeto “seria aprovado e porque é um bom projeto”.