Resultado das eleições segue pautando debates no Legislativo
Na primeira semana com sessões plenárias após a vitória de Rafael Greca (PMN) na disputa pela Prefeitura de Curitiba, o debate pós-eleitoral continuou nesta terça-feira (8). Se ontem Chico do Uberaba (PMN) e Chicarelli (PSDC) elogiaram sem oposição Greca e o governador Beto Richa (PSDB), hoje Paulo Salamuni (PV) e Jorge Bernardi (Rede) posicionaram-se diferentemente. Críticas também foram dirigidas ao prefeito atual Gustavo Fruet (PDT).
O “gatilho” para a discussão foram críticas à gestão do lixo em Curitiba, feitas por Chicarelli já no início da sessão plenária. “[Fruet] vai entregar a gestão de resíduos pior do que pegou. Desde julho, a prefeitura não paga corretamente as empresas de coleta do lixo, que estão demitindo funcionários. A dívida com a Cavo aumentou, e há projeção de que chegará a R$ 100 milhões”, protestou o parlamentar. Chicarelli também disse haver redução na coleta de recicláveis, que estaria pondo em risco políticas públicas voltadas às cooperativas.
Na sequência, o líder do prefeito na Câmara de Vereadores, Paulo Salamuni, voltou ao comentário feito ontem por Chicarelli (leia mais), no qual ele tinha elogiado Beto Richa por dizer que retomará o subsídio ao transporte coletivo da capital. “A responsabilidade única [na desintegração do transporte coletivo da Região Metropolitana de Curitiba] foi do governador Beto Richa, que cortou unilateralmente o subsídio, num crime de lesa-pátria”, reclamou. Para Salamuni, houve “pretensão eleitoreira”. “É impressionante a dissimulação… prejudicou milhões de pessoas”, disse.
No discurso, Salamuni voltou a dizer, desta vez referindo-se ao vereador Chicarelli, que a oposição ao prefeito Fruet não se reelegeu. Quem rebateu esta questão foi Bernardi. “No jogo de xadrez muitas vezes você tem que sacrificar outras peças [para obter a vitória]. Esses verdadeiros heróis que enfrentaram o governo inoperante do prefeito Gustavo Fruet nesses anos, fizeram um sacrifício muito grande”, reconheceu. “Não tenho nada pessoal contra o prefeito atual, mas contra a forma que ele administrou”, afirmou Bernardi.
“Infelizmente, quem ganhou as eleições também não merece credibilidade”, continuou o único vereador da Rede no Legislativo. “Dizem os pesquisadores que 71% do que Trump fala é mentira, não tenho dúvida de que 80% do que Greca fala é mentira”, atacou. Se Salamuni recorreu ao editorial da Gazeta do Povo para criticar o governador, Bernardi fez menção à notícia em que Greca chama de “sandice” o zeramento da fila das especialidades médicas, apontada pelo jornal como uma das propostas dele à prefeitura.
Para Bernardi, ao analisar o cenário pós-eleitoral, “essa onda de direita que varreu o Sul vai ter consequências”. “Com as denúncias da Odebrecht, do Palocci e do Cunha, não tenho dúvidas de que a República vai cair. Não sobrará pedra sobre pedra. Teremos eleições daqui 2 anos e a população não vai entrar nessa onda de mentiras”, conjecturou o vereador.
O “gatilho” para a discussão foram críticas à gestão do lixo em Curitiba, feitas por Chicarelli já no início da sessão plenária. “[Fruet] vai entregar a gestão de resíduos pior do que pegou. Desde julho, a prefeitura não paga corretamente as empresas de coleta do lixo, que estão demitindo funcionários. A dívida com a Cavo aumentou, e há projeção de que chegará a R$ 100 milhões”, protestou o parlamentar. Chicarelli também disse haver redução na coleta de recicláveis, que estaria pondo em risco políticas públicas voltadas às cooperativas.
Na sequência, o líder do prefeito na Câmara de Vereadores, Paulo Salamuni, voltou ao comentário feito ontem por Chicarelli (leia mais), no qual ele tinha elogiado Beto Richa por dizer que retomará o subsídio ao transporte coletivo da capital. “A responsabilidade única [na desintegração do transporte coletivo da Região Metropolitana de Curitiba] foi do governador Beto Richa, que cortou unilateralmente o subsídio, num crime de lesa-pátria”, reclamou. Para Salamuni, houve “pretensão eleitoreira”. “É impressionante a dissimulação… prejudicou milhões de pessoas”, disse.
No discurso, Salamuni voltou a dizer, desta vez referindo-se ao vereador Chicarelli, que a oposição ao prefeito Fruet não se reelegeu. Quem rebateu esta questão foi Bernardi. “No jogo de xadrez muitas vezes você tem que sacrificar outras peças [para obter a vitória]. Esses verdadeiros heróis que enfrentaram o governo inoperante do prefeito Gustavo Fruet nesses anos, fizeram um sacrifício muito grande”, reconheceu. “Não tenho nada pessoal contra o prefeito atual, mas contra a forma que ele administrou”, afirmou Bernardi.
“Infelizmente, quem ganhou as eleições também não merece credibilidade”, continuou o único vereador da Rede no Legislativo. “Dizem os pesquisadores que 71% do que Trump fala é mentira, não tenho dúvida de que 80% do que Greca fala é mentira”, atacou. Se Salamuni recorreu ao editorial da Gazeta do Povo para criticar o governador, Bernardi fez menção à notícia em que Greca chama de “sandice” o zeramento da fila das especialidades médicas, apontada pelo jornal como uma das propostas dele à prefeitura.
Para Bernardi, ao analisar o cenário pós-eleitoral, “essa onda de direita que varreu o Sul vai ter consequências”. “Com as denúncias da Odebrecht, do Palocci e do Cunha, não tenho dúvidas de que a República vai cair. Não sobrará pedra sobre pedra. Teremos eleições daqui 2 anos e a população não vai entrar nessa onda de mentiras”, conjecturou o vereador.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba