Resultado das eleições comentado em plenário
O resultado das eleições, com um índice de renovação de 47% na Câmara Municipal, e também a disputa pelo cargo de prefeito foram tema de debate na sessão plenária desta segunda-feira (08). A consolidação da democracia brasileira, demonstrada com a realização de uma eleição tranquila, foi destacada por Maria Goretti (PSDB) que, mesmo tendo alcançado mais de 3 mil votos, acabou não eleita. A vereadora declarou que sai do pleito fortalecida, pela confiança que recebeu dos eleitores. “Fiz uma campanha modesta, com a ajuda de amigos e voluntários. Tive pouco tempo, o que não me impediu de andar por toda a cidade, discutindo ideias e projetos”, finalizou.
A campanha e o resultado da eleição majoritária também foram comentados pelo vereador Tito Zeglin (PDT). O parlamentar lamentou que os institutos de pesquisa não tenham detectado as reais intenções de voto do eleitorado e confessou que esperava uma campanha mais limpa, sem folhetos apócrifos com ataques pessoais. Ele parabenizou todos os candidatos que participaram do pleito e se mostrou insatisfeito com a eleição pelo sistema proporcional, pois gostaria que os candidatos mais votados fossem os eleitos.
O vereador Serginho do Posto (PSDB) também se mostrou insatisfeito com a eleição pelo sistema proporcional. Na opinião do parlamentar, o voto distrital, conhecido como sistema eleitoral de maioria simples, onde cada membro do parlamento é eleito individualmente pela maioria dos votos, “se adotado não prejudicaria boas candidaturas”.
Outro a falar sobre as pesquisas de opinião foi o líder do Partido Verde, Paulo Salamuni. Reeleito, o vereador pediu mais seriedade nos levantamentos sobre intenção de voto, que acabam por influenciar muitos eleitores. “O partido está satisfeito, pois a coligação elegeu oito vereadores. Aumentamos a bancada do PV para três cadeiras e fizemos o vereador mais votado”, comemorou.
Manifestaram-se por mais transparência, para que o trabalho parlamentar seja efetivamente reconhecido pela população, os vereadores Julieta Reis (DEM) e Valdemir Soares (PRB). Eles disseram que seus partidos estão analisando qual candidato vão apoiar no segundo turno. Para Professora Josete (PT), a existência do segundo turno é uma resposta da população ao modelo que a atual gestão tem adotado. Em relação à renovação na Câmara, ela espera que venha com qualidade. “Da nova legislatura, a população deseja mais autonomia em relação ao Executivo, um exercício parlamentar que não leve em conta apenas a situação e a oposição, mas aquilo que é melhor para a cidade”, ponderou.
Jair Cézar (PSDB), que não foi reeleito, agradeceu pelos votos que recebeu e disse que, ao deixar a Câmara, retornará para sua atividade profissional como corretor de imóveis. Ao avaliar como positiva a renovação na instituição, o parlamentar recebeu apartes de Algaci Tulio (PMDB) e Tito Zeglin, que reconheceram sua trajetória, lutas e conquistas pela região do Bairro Alto.
Não reeleito, Francisco Garcez (PSDB) afirmou que “o Partido da Social Democracia Brasileira perdeu as eleições”. Lamentou que a atual maior bancada passe, em 2013, a ser formada por apenas quatro membros. Nas eleições de 2008, a legenda garantiu 13 cadeiras no Legislativo. Para ele, é preciso repensar estratégias. “Muitas vezes, não se vence eleições por merecimento e, sim, por estratégias”, acrescentou.
Metas cumpridas
O presidente da Casa, vereador João Luiz Cordeiro (PSDB), afirmou que os compromissos assumidos no dia 19 de março, quando tomou posse, foram cumpridos. Entre eles, destacou o recadastramento dos servidores, aprimoramento do Portal da Transparência, redução nos cargos comissionados, reforma do Regimento Interno, cujo anteprojeto deve ser apresentado nesta semana, o projeto de criação da Ouvidoria, convênio para instalação da TV Câmara, transmissão das sessões pela Rádio Câmara, já em funcionamento através do site do Legislativo na internet, além da conclusão da reforma do palácio Rio Branco, o prédio histórico da Câmara.
O presidente se comprometeu a dar continuidade, até o fim do ano, a todas as ações iniciadas e propostas com o mesmo empenho e dedicação. Cordeiro falou, ainda, do seu esforço para organizar a Casa e disse que o trabalho extenso exigido para isso acabou prejudicando sua campanha, já que não teve tempo para expor suas ideias e conversar com a população. Diversos vereadores da situação e oposição reconheceram o trabalho do parlamentar à frente da Câmara e lamentaram que ele não tenha sido reeleito para continuar essas melhorias no próximo ano.
A campanha e o resultado da eleição majoritária também foram comentados pelo vereador Tito Zeglin (PDT). O parlamentar lamentou que os institutos de pesquisa não tenham detectado as reais intenções de voto do eleitorado e confessou que esperava uma campanha mais limpa, sem folhetos apócrifos com ataques pessoais. Ele parabenizou todos os candidatos que participaram do pleito e se mostrou insatisfeito com a eleição pelo sistema proporcional, pois gostaria que os candidatos mais votados fossem os eleitos.
O vereador Serginho do Posto (PSDB) também se mostrou insatisfeito com a eleição pelo sistema proporcional. Na opinião do parlamentar, o voto distrital, conhecido como sistema eleitoral de maioria simples, onde cada membro do parlamento é eleito individualmente pela maioria dos votos, “se adotado não prejudicaria boas candidaturas”.
Outro a falar sobre as pesquisas de opinião foi o líder do Partido Verde, Paulo Salamuni. Reeleito, o vereador pediu mais seriedade nos levantamentos sobre intenção de voto, que acabam por influenciar muitos eleitores. “O partido está satisfeito, pois a coligação elegeu oito vereadores. Aumentamos a bancada do PV para três cadeiras e fizemos o vereador mais votado”, comemorou.
Manifestaram-se por mais transparência, para que o trabalho parlamentar seja efetivamente reconhecido pela população, os vereadores Julieta Reis (DEM) e Valdemir Soares (PRB). Eles disseram que seus partidos estão analisando qual candidato vão apoiar no segundo turno. Para Professora Josete (PT), a existência do segundo turno é uma resposta da população ao modelo que a atual gestão tem adotado. Em relação à renovação na Câmara, ela espera que venha com qualidade. “Da nova legislatura, a população deseja mais autonomia em relação ao Executivo, um exercício parlamentar que não leve em conta apenas a situação e a oposição, mas aquilo que é melhor para a cidade”, ponderou.
Jair Cézar (PSDB), que não foi reeleito, agradeceu pelos votos que recebeu e disse que, ao deixar a Câmara, retornará para sua atividade profissional como corretor de imóveis. Ao avaliar como positiva a renovação na instituição, o parlamentar recebeu apartes de Algaci Tulio (PMDB) e Tito Zeglin, que reconheceram sua trajetória, lutas e conquistas pela região do Bairro Alto.
Não reeleito, Francisco Garcez (PSDB) afirmou que “o Partido da Social Democracia Brasileira perdeu as eleições”. Lamentou que a atual maior bancada passe, em 2013, a ser formada por apenas quatro membros. Nas eleições de 2008, a legenda garantiu 13 cadeiras no Legislativo. Para ele, é preciso repensar estratégias. “Muitas vezes, não se vence eleições por merecimento e, sim, por estratégias”, acrescentou.
Metas cumpridas
O presidente da Casa, vereador João Luiz Cordeiro (PSDB), afirmou que os compromissos assumidos no dia 19 de março, quando tomou posse, foram cumpridos. Entre eles, destacou o recadastramento dos servidores, aprimoramento do Portal da Transparência, redução nos cargos comissionados, reforma do Regimento Interno, cujo anteprojeto deve ser apresentado nesta semana, o projeto de criação da Ouvidoria, convênio para instalação da TV Câmara, transmissão das sessões pela Rádio Câmara, já em funcionamento através do site do Legislativo na internet, além da conclusão da reforma do palácio Rio Branco, o prédio histórico da Câmara.
O presidente se comprometeu a dar continuidade, até o fim do ano, a todas as ações iniciadas e propostas com o mesmo empenho e dedicação. Cordeiro falou, ainda, do seu esforço para organizar a Casa e disse que o trabalho extenso exigido para isso acabou prejudicando sua campanha, já que não teve tempo para expor suas ideias e conversar com a população. Diversos vereadores da situação e oposição reconheceram o trabalho do parlamentar à frente da Câmara e lamentaram que ele não tenha sido reeleito para continuar essas melhorias no próximo ano.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba